segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A PEDIDO DAS MINHAS FILHAS

E COMO É NATAL...



The Climb A Subida

Eu posso quase ver
Esse sonho que estou sonhando.
Mas tem uma voz dentro da minha cabeça dizendo
Você nunca irá alcançá-lo

Cada passo que eu estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido sem direção
Minha fé está abalada
Porém eu tenho que continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida

[CHORUS] [REFRÃO]
Sempre haverá uma outra montanha
E eu sempre irei querer movê-la
Sempre será uma batalha difícl
Às vezes eu terei que perder
Não se trata do quão rápido eu chegarei lá,
Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida

As lutas que estou enfrentando
As oportunidades que estou tendo
As vezes podem me derrubar
Mas não, eu não estou caindo
Mas são esses os momentos dos quais eu mais irei me lembrar yeah
Só tenho que continuar
E eu
Tenho que ser forte.
Continuar prosseguindo
Porque

[REFRÃO]

[REFRÃO]
Continue em movimento
Continue escalando
Mantenha a fé
Baby
Tudo se trata
Tudo se trata da subida
Mantenha a fé
Mantenha a sua fé
Woah-oh-oh-oh Woah-oh-oh-oh

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

DE FÉRIAS ...CÁ DENTRO!!!




Depois da azafama que foi o verão, o inicio do outono, os projectos realizados, as vitórias do Benfica, mereço um descanso(zinho), até antes do Natal, época por estas bandas proibitiva no que diz respeito a férias.
Em Janeiro logo no começo, recomeçam as lides do Psikiatrices, conto vos contar como foi o regresso à escola na especialidade de saúde mental e psiquiatria na escola superior de saúde de Setubal.

Até lá: FELIZ NATAL E ENTRADAS FANTASTICAS E UM ÓPTIMO 2010 ( com nova grelha salarial satisfatória)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONFIRMAÇÃO DE UMA CONSTATAÇÃO



O consumo de cannabis de alta potência e numa frequência diária aumenta até seis vezes o risco de doença psicótica, como a esquizofrenia, conclui um artigo científico publicado hoje, do qual o português Tiago Reis Marques é co-autor
«O uso diário de uma cannabis mais potente aumenta até seis vezes o risco de uma doença psicótica, como esquizofrenia ou outras semelhantes», explicou à agência Lusa o médico psiquiatra dos Hospitais da Universidade de Coimbra, a fazer doutoramento em Londres. No Instituto de Psiquiatria de Londres, o português participa no estudo GAP (Genetics and Psychosis/Genética e Psicoses), cujos resultados são parcialmente publicados hoje na edição de Dezembro do British Journal of Psychiatry (Jornal Britânico de Psiquiatria).
O investigador, de 33 anos, sublinhou, porém, que a cannabis «não é uma causa em si», mas antes um factor de risco e um precipitante de doença mental grave, como a esquizofrenia. «Em pessoas que, com outros factores de risco associados, como genéticos ou sociais, estejam em risco aumentado, [o consumo] é um factor precipitante para a esquizofrenia», refere.
Há muito que as investigações se debruçam sobre as causas das psicoses, nomeadamente sobre factores genéticos ou sociais e consumo de drogas. A novidade deste estudo é a demonstração de que a potência da cannabis consumida e a frequência da sua utilização aumentam até seis vezes o risco de doença psicótica. O investigador português explica que, actualmente, «a cannabis geneticamente modificada, a preferida pelos vulgares utilizadores», originária da Holanda e de outros países, «tem 12 a 18 por cento de THC, substância que provoca os vulgares sintomas, como euforia, desinibição, a vulgar 'moca', quando antes continha apenas dois a quatro por cento».
As «óbvias implicações para a sociedade» poderão passar por se olhar para a cannabis «não como uma droga somente leve, mas como uma droga que potencia e aumenta o risco de doença mental grave», antecipa Tiago Reis Marques. Ressalvando que tal decisão se situa no nível político, o investigador antevê uma «implicação muito importante na agenda de saúde pública, assim como na forma como a política, criminal e legislativa, terá de olhar para a cannabis». O passo seguinte da equipa que Tiago Reis Marques integra será continuar a perceber como é que a cannabis actua no cérebro para que surjam sintomas psicóticos (delírios, paranóia, alucinações, sintomas de perseguição) e como é que a droga se combina com factores genéticos, por exemplo.
Lusa / SOL

domingo, 22 de novembro de 2009

Mestrado na UAL

Objectivos

Este ciclo de estudos, fundamental para a prática da Psicologia, permitirá aos mestrandos aprofundar conhecimentos teóricos e desenvolver competências específicas de intervenção na Especialização em Psicologia Clínica e de Aconselhamento.

Objectivos Específicos:

- desenvolvimento de competências relacionais;

- preparação para a prática de Aconselhamento Psicológico;

- aprofundamento de conhecimentos relacionados com a avaliação psicológica;

- aprofundamento dos conhecimentos acerca dos processos de desenvolvimento e do funcionamento do sistema nervoso e respectivas perturbações;

- desenvolvimento de capacidades de planeamento e execução de projectos de investigação.

Destinatários

Estudantes e profissionais de Psicologia, de Medicina, de Enfermagem, de Educação, de Sociologia, de Serviço Social, e áreas afins

Saídas Profissionais

Pratica Clínica Privada e Institucional, Centros de Saúde, Serviço de Psicologia Hospitalar, Comunidades Terapêuticas, Serviços de Reabilitação, Residências Medicalizadas, Lares de Idosos, Centros de Acolhimento, Instituições de Ensino, Instituições Militares, Autarquias, Serviços de Protecção Civil, Entidades Desportivas, Centros de Intervenção Precoce, Unidades de Multidificiências, Unidades de Cuidados Paliativos

Estrutura do Curso

- O Curso compreende uma parte curricular inicial, com a duração de dois semestres (60 ECTS), e uma parte final, com a duração de dois semestres (60 ECTS) destinada à preparação e apresentação de uma dissertação original ou à realização de um estágio curricular e preparação do respectivo relatório.

- O grau de Mestre será conferido após aprovação nas disciplinas curriculares e na Dissertação (opção Investigação) ou do Relatório de Estágio (opção Estágio), nos termos do artigo 23º dos Decretos-lei 74/2006, de 24 de Março e de 107/2008 de Junho.



Plano Curricular

Total de Unidades de Crédito: 120 ECTS

Aconselhamento e Terapia Familiar I
Psicologia de Aconselhamento I
Doenças Neurológicas e Deficitárias a)
Antropologia da Saúde b)
Perturbações e Desenvolvimento da Pessoa
Relação Psicológica com o Cliente
Aconselhamento e Terapia Familiar II
Psicologia de Aconselhamento II
Comportamentos Desviantes c)
Antropologia da Doença d)
Avaliação e Intervenção Psicológica
Terapias Biológicas e Psicofarmacológicas
Seminário de Dissertação I (op. Investigação)
Elaboração de Dissertação (op. Investigação)

Seminário de Dissertação II (op. Investigação)
Elaboração de Dissertação (op. Investigação

Estágio I (opção Estágio)

Seminário de Estágio I (opção Estágio)

Elaboração do Relatório Final (opção Estágio)
Estágio II (opção Estágio)

Seminário de Estágio II (opção Estágio)

Elaboração do Relatório Final (opção Estágio)

a) e b) o aluno escolhe apenas uma opção

c) e d) o aluno escolhe apenas uma opção




Condições de Admissão

- Estudantes e licenciados em Psicologia ou áreas afins ao Mestrado

- Profissionais com um currículo escolar, científico ou profissional reconhecido pela Direcção do Curso como atestando a capacidade para a frequência do Mestrado (Dec. Lei 74/06, Art. 17º)

- Os candidatos licenciados em Psicologia nos planos curriculares de 4 e 5 anos podem submeter o currículo a uma avaliação individualizada para eventual creditação dos ECTS realizados.



Processo de Selecção

Os candidatos serão seleccionados com base na apreciação do currículo académico e/ou experiência profissional relevante. Se a Direcção Científica do Mestrado considerar necessário o candidato será convocado para um processo de entrevista.



Horário

As aulas decorrerão na Universidade Autónoma de Lisboa, às sextas, ao final da tarde, e sábados durante o dia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

É ALMA ...

Que me desculpem os leitores de outros clubes, mas temos de aproveitar estas ondas de entusiasmo.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

obrigado pelo prémio


Num momento em que realmento não ando a cuidar devidamente do psikiatrices, recebo este simbólico prémio, que me deixa muito satisfeito.
Agradeço ao tabanika, colega que não conheço, mas que julgo ser do Serviço de Psiquiatria, digo Medicina de Tomar. Um abraço.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DIA DA SAÚDE MENTAL - HGO

Por estas semanas encontram-se expostos quadros, elaboradas pelos utentes do Serviço de Psiquiatria do Hospital Garcia de Orta, para comemorar o dia da Saúde Mental que se festejou no dia 10 de Outubro. Convido-vos a ver no Hospital esta exposição ou as fotos aqui no blog.
Estas 10 obras foram escolhidas de entre outras que foram pintadas durante os últimos dois anos. É com orgulho que vos mostro algum do trabalho desenvolvido no Serviço.
A todos os nossos utentes cujos quadros aqui apresento um OBRIGADO.












quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ESTUDO DE CASO - Processo de Aconselhamento

Este estudo de caso foi apresentado no congresso da SPESM. Trata de um processo de aconselhamento a um jovem que se encontrava "paraplégico" apesar de não apresentar comprometimento medular. Foi diagnosticado uma Perturbação de Conversão. Passados 24 dias o utente já andava. Este filme apresenta todo o processo excepto as entrevistas que foram retiradas, posteriormente poderão ser incluídas, após autorização do utente.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O PODER DA MUSICA

A musica tem realmente um poder enorme...Cá está mais uma lição.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

(IN)DECISÕES



Hoje começa a Pós-licenciatura em Enfermagem de Saude Mental e Psiquiatria na Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias. Hoje devia apresentar-me para iniciar mais um capitulo da minha vida académica e profissional. Mas não, há decisões que se têm que tomar e o que ontem era verdade, hoje toma contornos de algo mais relativo.
Pensei muito, muito mesmo, ponderei os prós e os contras e senti-me muito indeciso numa altura e cheio de certezas noutra, para depois voltar a ter incertezas. Mas decidi em não ir e anular a matricula. Claro que apesar da carreira estar como (não)está continua nos meus horizontes ser enfermeiro "com" a especialidade em saúde Mental e Psiquiatria, mas talvez, se calhar, mais tarde e decisivamente noutro espaço.
Mas para aqueles que iniciam hoje a sua Pós-Licenciatura e que iriam ser irmãos de armas, deixo aqui um desejo de boa sorte e que tudo lhes corra pelo melhor. E que contribuam para a valorização da enfermagem de saúde mental.
Quanto a mim, embrenhado nesta altura em outros afazeres, com alguns projectos em mão que pretendo concluir rapidamente, espero e espero e espero sem (des)esperar, ou não fosse eu Alentejano.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ACÇÃO DE PROTESTO

Em resposta à vergonhosa proposta do MS em relação à negociação salarial da carreira de enfermagem.

sábado, 29 de agosto de 2009

SENHOR DOS ANEIS E SAÚDE MENTAL





"Vida de juiz de Corte Superior. Estressante, quer pela quantidade de processos a resolver, quer pela responsabilidade de não se cometer injustiça ao deslindar os casos mais complexos. Perto de 50 processos a despachar por dia, cifra humanamente impossível de se dar conta, sem (ou mesmo com) uma assessoria qualificada e numerosa, em torno de 25 gabaritados bacharéis, mas que devem ser formados ad mentem judicem. Sessões longas de julgamento, em que nem sempre todos os elementos dos autos são dominados pelo julgador. E atendimento a advogados, que buscam convencer de que a razão está com seus clientes e esperam alguma sinalização de que terão ganho de causa. Tantas ocupações e preocupações, afora aulas, escritos, família e amigos, parecem não caber num dia de 24 horas. O recurso a Deus é contínuo, como sentido de tudo o que se faz, mas também para não perder a paciência e para resolver com sabedoria tantas causas e problemas alheios. Ingredientes suficientes para colocar à prova a saúde física e mental de qualquer um.

Vida não diferente da de tantos homens e mulheres da moderna sociedade de consumo e produção em massa, informatizada e globalizada, que se dedicam a ganhar o seu pão de cada dia com sacrifício nas mais diversas áreas de atividade humana (médicos, advogados, engenheiros, professores, comerciantes, empresários...), correndo atrás de clientes (para ter serviço ou receber por eles), estudando para passar em concursos (cada dia mais difíceis e concorridos), lutando para compaginar dois ou três empregos simultâneos (senão não se consegue pagar o aluguel do apartamento), enfrentando a concorrência desleal (desde o meio acadêmico ao negocial), suportando chefes iracundos e superlativamente exigentes (perfeccionistas mesmo) e procurando atender da melhor forma possível seus demais compromissos profissionais, familiares, religiosos e sociais. Há momentos em que, diante de tanta pressão e tensão (a corda do arco da vida está continuamente tencionada), dá vontade de repetir o que se viu numa pichação de muro de casa: Parem o mundo que eu quero descer!


Será que não existe alguma outra válvula de escape ou de proteção da sanidade física e mental dos habitantes do planeta submetidos à azáfama da vida moderna, em que a rapidez das respostas num mundo dominado pelos computadores leva à necessidade de que as decisões sejam também rápidas, para não se perder no jogo da vida? Josef Pieper (1904-1997), filósofo alemão, dizia (na obra O que é Filosofar? O que é Acadêmico?) que a filosofia, a religião, a arte, o amor e a morte seriam os cinco elementos que teriam o condão de provocar um abalo no sujeito, capaz de fazer transcender o mundo do trabalho: é a natural admiração (o mirandum aristotélico), que faz desligar das atividades do dia a dia, percebendo que há algo mais no mundo além de produzir, ganhar dinheiro, conquistar poder ou obter reconhecimento social.

Pois bem, para o homem de negócios de uma sociedade globalizada da era da informática, esse abalo existencial ou válvula de escape renovadora que a arte pode provocar (sem deixar de considerar o outros quatro elementos) pode vir das mais variadas manifestações estéticas, desde a música, poesia, pintura, escultura, dança... até os contos de fadas. O que teriam eles de especialmente candente a ponto de serem, mais do que outras manifestações artísticas, capazes de preservar ou recuperar a sanidade psicológica ao homem comum, trabalhador e pai de família?

Em 1939, J. R. R. Tolkien (1892-1973) publicou na Inglaterra um ensaio intitulado “On Fairy Stories”, expondo as três funções que, a seu ver, os contos de fadas desempenhariam na vida humana, que seriam:
a) terapia de restauração para a alma em relação à atividade produtiva e laborativa absorvente;
b) sã evasão dos problemas angustiantes do dia-a-dia, encontrando um mundo de sonhos que engloba as mais elevadas aspirações humanas; e
c) consolo da alegria, que não se confunde com um gozo meramente evasivo da realidade, mas que constitui um eco da vida real (satisfação dos desejos humanos primordiais, de sabedoria, amor e beleza, como também de comunicação com todos os seres viventes).

Parem o mundo que eu quero descer! Quantas vezes não é precisamente esse o grito abafado que assoma aos lábios e ecoa na mente, em dias de especial pressão, derrotas ou fracassos. Em tempos de pressão, estresse e cansaço mental, sair do mundo do trabalho e penetrar num outro mundo, semelhante mas diferente daquele em que vivemos, pode ser a terapia restauradora da alma.

Um mundo diferente é importante, para desligar das preocupações do dia-a-dia e aliviar a pressão interior de decisões a tomar ou trabalhos a concluir. E que seja um mundo semelhante é também de fundamental importância, pois só quando há similaridade com o mundo real se consegue a ressonância interior que atrai e cativa a alma, vendo-se retratada nas ações nobres ou vis dos personagens que povoam esse mundo diferente.

A literatura fantástica, como é conhecida a literatura de fantasia ou dos contos de fadas, tem muito a oferecer ao homem moderno nesse sentido, como o fez em séculos passados, preservando aquilo que G. K. Chesterton (1874-1936) mais prezava: o senso comum e o bom humor.

“A minha primeira e última filosofia, aquela na qual acredito com uma certeza inquebrantável, foi a que aprendi na escola maternal. A babá, essa grave sacerdotisa da democracia e, ao mesmo tempo, da tradição, foi quem, de maneira geral, ensinou-a a mim. As coisas nas quais mais acreditava, na época, e as coisas nas quais mais acredito agora são os chamados contos de fadas. Tais contos são, a meu ver, absolutamente racionais. Não são fantasias: as outras coisas é que, comparadas a eles, parecem-me fantásticas. Comparados a eles, a religião e o racionalismo são coisas anormais, embora a religião seja uma coisa anormalmente certa e o racionalismo uma coisa anormalmente errada. O País das Fadas não é outra coisa senão o ensolarado país do bom senso” (“Otodoxia”, LTr – 2001 – São Paulo, pg. 71).

Chesterton, no capítulo “A Ética da Terra dos Elfos”, do livro “Ortodoxia”, procura mostrar como os contos de fadas retratam, na sua lógica interna, um dos traços básicos do Cristianismo e do senso comum: o princípio da felicidade condicionada, ou seja, de que toda a alegria humana está condicionada à observância de umas regras morais mínimas, que, desprezadas, acabam por quebrar o encanto e a harmonia da vida.

Nesse ponto se verifica a similaridade com o mundo real. Chesterton traça o paralelismo entre o pecado original (tudo é permitido ao homem no paraíso, à exceção do fruto da árvore da ciência do bem e do mal) e as condições colocadas às fabulosas façanhas dos personagens de contos de fadas (Gata Borralheira que deve voltar do baile à meia-noite; Bela Adormecida que não pode se ferir numa roca; etc). Esse realidade é bem retratada nas obras de Tolkien, nas quais a disputa pelos “Silmarils” e pelos “Anéis do Poder” é o exemplo emblemático da não aceitação, pela criatura, dos limites impostos pelo Criador, provocando a sua ruína (vide, por exemplo, a rebeldia de Morgoth contra Illuvatar; a dos numenorianos contra a proibição de navegar para o Ocidente; etc), mas com a subseqüente vitória da humildade sobre o orgulho, com o restabelecimento da harmonia quebrada (Elendil escapando do naufrágio da ilha de Númenor; Frodo e Sam salvando o mundo civilizado, com o cumprimento da missão de destruir o Um Anel).

O sentido do dever nos personagens tolkianos e o respeito a um Código de Ética que não é estabelecido pelos personagens, mas lhes vem imposto pela sua própria natureza de seres criados, é uma constante em todos os contos e livros de fantasia, explicando, em muito, o caráter atrativo das lutas e dramas de todas essas estórias.

Ora, não apenas a juventude, mas também a idade madura e a terceira idade, vive buscando paradigmas que encarnem os ideais de sabedoria e fortaleza, nobreza e beleza, simplicidade e paciência, que transparecem nas aventuras de muitos dos heróis e heroínas das estórias de fantasia antigas e modernas, hoje transformadas em filmes:

a) Na saga de “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R.Tolkien, quem não se identifica, em muitas de suas circunstâncias de vida, com Frodo Baggins ou Sam Gamgee, ao tomar consciência da grandeza da missão que têm nesta Terra, não obstante a carência de talentos e virtudes para cumpri-la? Quem não gostaria de ter a prudência de Gandalf ou a nobreza de Galadriel? Quem não passou pela angústia de um amor impossível como Éowyn (encontrando, depois, seu verdadeiro companheiro de jornada) ou pela necessidade de passar oculto por tanto tempo e lutar perseverantemente em tantas frentes, até recuperar aquilo que lhe era devido e ver sua condição real reconhecida, como Aragorn?

b) Nos “Contos de Narnia”, de C. S. Lewis (1898-1963), quem não se encanta com os irmãos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie, passando do mundo real ao de Narnya, sempre enfrentando em fraterna união (mesmo com rupturas ocaionais) os dramas por que passam na terra maravilhosa da fantasia?

c) Nas aventuras de “Harry Potter”, de J. K. Rowling (1965), a vida familiar e acadêmica atribulada de Harry é um retrato da vida de tantos e tantos estudantes, que com ele e seus inseparáveis amigos Roney Wisley e Hermione Granger se identificam, fazendo paralelismos entre o que acontece no mundo dos bruxos e o que passamos neste nosso mundo de trouxas.

d) Na hexalogia de “Star Wars”, de George Lucas (1944), Luke Skywalker (dominando sua ira para não sucumbir frente ao Lado Negro da Força), a Princesa Leia Organa (valorizando seu amor a Hans Solo, sem se entregar facilmente), os Mestres Jedi Obi-Wan Kenobi e Yoda (com sua prudência sendo mais louvável que sua força), sem falar nos dramas pessoais de Padmé Naberrie e Qui-Gon Jin, são colocados como ícones admirados e emulados na vida de tantos jovens e menos jovens, na luta diária entre o bem e mal que se trava no coração, no trabalho e nas relações sociais.

e) Na “História sem Fim”, de Michael End (1929-1995), a busca de Atreiú (ajudado por Bastian Balthazar Bux) pelo que poderia salvar o Reino da Fantasia e a Rainha Criança é a materialização da tese tolkien-chestertoniana da restauração da alma pela literatura fantástica, pois o tema central do livro é o poder de cura da imaginação, representado pelo estado em que Fantasia se encontra até que alguém a salve, ao reconstrui-la baseado em novas idéias e novos sonhos.

S. Agostinho (354-430), em sua “A Cidade de Deus”, que pode ser considerada a primeira obra de Filosofia da História, fala de duas histórias paralelas se desenvolvendo no mundo: uma visível (a construção da “Cidade Terrena”), com a sucessão dos impérios e do progresso tecnológico, e outra invisível (a construção da “Cidade Celeste”), com a santificação das almas, pedras vivas que comporiam, com o tempo, o “Reino dos Céus”.

Ora, a importância e o papel das pessoas no desenvolvimento da história humana somente poderá ser aquilatado no final dos tempos, sendo que aqueles que aparentemente não fizeram nada de relevante podem ter sido os mais importantes (como, na saga do Anel, os hobbits). Daí que as perspectivas do real e do ideal, do mundano e do sagrado, do pequeno e do grande, do temporal e do eterno, adquirem sua mais plena dimensão quando contrastadas entre si e fundidas em plano no qual, sabendo-se distinguir as diferentes perspectivas, consegue-se aproveitar de cada uma o que tem de mais complementar às nossas deficiências.

Nossa vida real e o mundo de fantasia no qual nos refugiamos nos momentos de lazer, acompanhando as aventuras dos heróis com os quais mais nos identificamos, são, também, histórias paralelas, que se cruzam e interpenetram, servindo as virtudes vivenciadas pelos personagens de exemplo e estímulo para nossa luta diária contra a preguiça e o desânimo, a vaidade e a sensualidade, a ira e a inveja, a avareza e a intemperança. A diferença é que a nossa aventura é mais bonita e emocionante, porque é real.

Platonicamente falando, os contos de fadas são o mundo ideal, no qual encontramos os arquétipos de homens e mulheres com defeitos e virtudes equilibradamente distribuídos, passíveis de serem admirados e imitados. Olhando para eles, sentimo-nos quase que acompanhados em nossa caminhada no mundo real, vivendo situações semelhantes às que eles passaram, o que consola e anima, já que são eco de experiências humanas captadas e tão bem expostas pelos autores das sagas.

E mais. Não há atividade profissional que não dependa de muita imaginação para se resolver os problemas que apresenta. Arnold Toynbee (1889-1975), notável historiador inglês, em seu “Um Estudo da História”, sustentava que o elemento chave do desenvolvimento das civilizações seriam as respostas criativas aos desafios que o meio, quer ambiental, quer humano, apresentasse ao homem de cada época ou lugar. Não terá a literatura fantástica um papel a desempenhar na busca de novos caminhos e novas soluções para os problemas que afligem a sociedade moderna, arejando as mentes e distendendo os espíritos, permitindo olhar para o mundo com uma nova perspectiva?

Enfim, os embates diários da vida real serão melhor enfrentados e vencidos, num clima de distensão, bom humor e esportividade, por aqueles que sabem recuperar as forças e expandir a mente, tanto cultivando uma sólida vida interior quanto escapando temporariamente para um mundo povoado de seres fantásticos (o próprio homem é um ser fantástico!), capazes de fazer rir e chorar, pensar e amar, decidir e mudar, para melhor, o mundo real em que vivemos."

de:IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO
in www.valinor.com

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FINALMENTE ...




Hoje em Diario da Republica foi publicado a autorização para a abertura da Pós Licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria na Escola Superior de Enfermagem de Setubal. Esperava esta noticia à 2 anos, aconteceu agora, logo agora que estou matriculado na Pós Licenciatura de Saúde Mental na Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias.
De qualquer forma estou satisfeito e vou aguardar, aguardar, aguardar...
Também já é algo que estou habituado.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

IV JORNADAS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL MAGALHÃES LEMOS



9 e 10 de Outubro de 2009
Auditório
do
Hospital de Magalhães Lemos
Objectivos
•Reflectir sobre os novos desafios em ESMP
•Promover a partilha deconhecimentos/experiências em enfermagemde Saúde mental e Psiquiatria.

PROGRAMA PROVISÓRIO


Sexta-feira – 9 de Outubro de 2009
9h:00 – Abertura do Secretariado
9h:30 – Sessão de Abertura
Conselho de Administração do HML
Ordem dos Enfermeiros
Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros
10h:00 - Garantir a Qualidade, Inovando os Cuidados
Moderador: Prof. Dr. Carlos Sequeira – Escola
Superior de Enfermagem do Porto, Presidente da
SPESM
Padrões/Indicadores de Qualidade em ESMP
Palestrante: Enf.
o
Domingos Malato – Ordem dos
Enfermeiros
Gestão/Adesão ao Regime Terapêutico, como
Promover?
Palestrante: Enf.
a
Antónia Barbosa - HML
11h:00 – Pausa para Café
Intervenção em Crise
Palestrante: A designar
Psicoeducação
Palestrante: Enf.
a
Anabela Guedes - HML
12h:30 – Almoço
14h:30 – Reabilitação Psicossocial, que Realidade?
Novos Desafios para a Enfermagem
Moderador: Dr. Joaquim Ramos
Palestrantes: Enf.
a
Helena Moura – Forum Sócio-
Ocupacional de Costa Cabral
Professora Glória Toletti – Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa
16h:00 – Comunicações Livres
20h:00 – Jantar
Sábado – 10 de Outubro de 2009
9h:00 – Hospital Psiquiátrico - Que Futuro à Luz do
Novo Plano de Saúde Mental
Moderador: Enf.
o
João Teles - Enfermeiro Director
do HML
Palestrante: Dr. António Leuschner – Presidente do
Conselho de Administração do HML
10h:30 – Pausa para Café
10h:45 – Intervenção de Enfermagem de Saúde
Mental e Psiquiatria na Comunidade – Mitos e
Realidade
Moderador: Enf.
o
Germano Couto – Presidente da
Secção Regional do Norte da Ordem dos
Enfermeiros
Palestrantes: Enf.
as
Sandra Andrade e Isabel
Landeiro – HSFX
Enf.
a
Cláudia Magalhães – Consulta Externa do
HML
12h:00 – Entrega de Prémios
12h:30 – Almoço
14h:30 – Comemorações do Dia da Saúde Mental
Mesa Redonda:
Comissão de Coordenação da Saúde Mental
Representantes das Associações de Familiares e
Amigos
Técnicos de Saúde Mental
Elementos da Sociedade Civil

Informações em http://hml.planetaclix.pt/jornadas.htm

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

PARABENS À ENFª LUCILIA NUNES



A Enf.ª Lucília Nunes, Presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, tomou posse esta tarde como membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), numa cerimónia presidida pelo Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República.
Trata-se da primeira vez em que a Enfermagem se encontra representada naquele Conselho, tendo sido igualmente a primeira vez que o CNECV solicitou à Ordem dos Enfermeiros a designação de uma pessoa com reconhecido mérito e «especial qualificação nos domínios da Bioética». Este facto deriva directamente da aplicação da Lei nº 24/2009 de 29 de Maio, que estabelece o regime jurídico do CNECV e que trouxe, entre outras coisas, alterações à composição do Conselho.
O mandato que hoje se inicia é válido por cinco anos e apesar da designação ter sido feita pela Ordem dos Enfermeiros, a Enf.ª Lucília Nunes - bem como todos os restantes membros do CNECV - «são independentes no exercício das suas funções, não representando as entidades que os elegeram ou designaram», como refere a legislação acima mencionada.
A Enf.ª Lucília Nunes é licenciada em Enfermagem e enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica. Possui mestrado em Ciências da Enfermagem e em História Cultural e Política. Detém igualmente licenciatura e doutoramento em Filosofia. É Professora Coordenadora e Presidente do Conselho Científico da Escola Superior de Saúde de Setúbal e foi, no mandato de 2004-2007, Presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros.
In “www.ordemenfermeiros.pt

terça-feira, 28 de julho de 2009

PARABENS ÀS MINHAS FILHAS




Hoje dia 29 de Julhos as minhas filhas fazem 8 anos. Por isso estão de PARABENS. Já agora, parabens para a mãe também.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

FEZ HOJE 15 ANOS

MAS O ALMOÇO FOI ONTEM

Fez hoje 15 anos que terminei o curso de Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Portalegre. Foi a primeira vez que muitos de nós nos reencontramos com uma alegria, um contar e recordar de histórias dos três anos que passamos juntos.
A todos os que foram digo-vos que foi muito bom voltar a estar convosco.
A todos os que não foram, mantenho as saudades, foram todos revisitados nas conversas dos que foram e nas fotos, com a promessa que iremos repetir mais vezes. Assim mostro-vos um pouco como foi a festa



Em 1991 eramos assim a maior parte de nós uns miudos.


Em 1994 já eramos assim mais crescidos e com a consciencia da responsabilidade que aí vinha. reparem na pequenina que está à frente.


Estes eram os rapazes



Parte da turma que foi ao almoço. Por incrivel que pareça elas estão iguais ao que estavam à 15 anos, eles nem por isso.


A Ana e a Sandra



A Anabela e outra Ana

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A Engracia



A Clara e a Sara



O Pinto e o Luis



O Zé a Critina e a Elsa



A Ana e o Zé



A Sandra a Ana Teresa e a Fátima



Repararam na pequenina que estava ao fundo da escada na foto de conunto no final do curso. Poi é, elas crescem e a Patricia que era um bébé hoje é uma mulher.



Estas já nasceram depois dos pais serem enfermeiros. Um beijo para elas.


A todos eu desejo FELICIDADES

sábado, 11 de julho de 2009

PONTO E VIRGULA, PARENTISES OU RETICENCIAS




Carta aberta aos meus doze Apóstolos e não só


Há momentos em que sentimos alguma necessidade de fazer balanços sobre a vida, sobre a nossa profissão, sobre uma relação, etc. Justifica-se muitas vezes que esses balanços sejam feitos com um distanciamento maior para os sentimentos não interferirem, ou então logo a seguir ao acontecimento, pois permite que esses mesmos sentimentos entrem em consideração nessa avaliação.

Hoje, considero que é o momento de reflectir sobre o que andei a fazer, principalmente desde Março ultimo e analisar o feito de uma forma geral, que gostaria de partilhar convosco.

No ano passado durante o acompanhamento de um estágio de cirurgia no Hospital dos Lusíadas, foi-me formulado um convite para colaborar com a Universidade Atlântica no que diz respeito a aulas teórico-práticas e estágio dos estudantes do 3º ano 2º semestre na área de saúde Mental e Psiquiatria. Inicialmente, senti uma certa insegurança, justificada pela minha ainda, relativa, curta experiência na área da psiquiatria. Mas fiquei definitivamente grato à professora Maria João Santos pela confiança depositada em mim e que me deixou orgulhoso.

Nunca escondi aos meus pares que a docência era um dos meus objectivos profissionais. Colaboro com a ESEL pólo MFR já há quase 8 anos e foi sempre uma experiência que me agradou e do qual retirei o maior proveito como experiência para corroborar o meu objectivo.

Quando comecei as aulas, considero que me senti inseguro, ainda por cima com uma turma numerosa de gente jovem e com as energias ao alto, próprias da idade. Nesta fase foi importante o corpo docente já especialistas em saúde mental e com mais experiência na docência que me receberam maravilhosamente destaco o Luís R. a Olga V. e a Manuela B. que conviveram e partilharam as experiências e tiveram a paciência de me encaminhar nesta arte de “ensinar”.

Senti que as coisas correram muito bem, apesar do meu papel mais de apoio nas aulas e de observador das dinâmicas em sala de aula. Sempre achei que o papel de professor, recordando Freire, deve ser mais de desequilibrador, de desafiador, de motivador dos estudantes, mais numa perspectiva de educação problematizadora do que educação bancária. Recordo que tive estas duas experiências, no curso base na Escola de Portalegre que, no início dos idos anos 90, apostavam que decorar era a palavra “mágica” e mais recentemente na escola de Setúbal em que adoptei como modelo a experiência que tive com professores que me marcaram quer no curso de complemento, quer na Pós-Graduação em Saúde Mental. Destaco as aulas desconcertantes da Prof. Lucília N. e o apoio sempre presente do Prof. Joaquim L., como na minha terra se diz, faz como vires fazer, tentei adoptar esse estilo de acompanhamento dos estudantes.

Iniciamos o estágio, que durou seis semanas. Fiquei com dois campos de estágio, IDT do Restelo e Clínica Psiquiátrica de São José no total de 12 estudantes, que tentei acompanhar o mais próximo possível. Tentei motivá-los para a Saúde Mental, quase numa perspectiva de recrutamento para a minha “causa”. Se consegui? Só o futuro o dirá, mas penso tê-los ajudado a pesquisar a reflectir a enfermagem na área da Saúde Mental. Já recordo com saudade própria do momento, aqueles com quem partilhei o tempo e com quem me preocupei durante estas seis semanas. Se acham que foram só eles que aprenderam comigo, desenganem-se. Aprendi muito com os meus doze apóstolos. Recordo a energia e simpatia da Marlene, a segurança do Tiago, as dúvidas da Vanessa, as incertezas das Anas, a perseverança das Susanas, as duvidas existenciais do André, a estabilidade da Vânia, o empenho da Cláudia, o trabalho da Maria João e a pessoa genuína que é a Rita. A todos só posso agradecer estas semanas de convívio mais próximo não deixando de salientar todos os outros que me acompanharam em sala de aula.

Mas em estágio, os méritos formativos são também partilhados pelos Orientadores, pelos quais nutro um profundo respeito. Agradeço desde já ao João M. e à Filipa do IDT, assim como ao Luís e à Irina com quem lidei de mais perto. Reconheço o papel do Sérgio a quem agradeço a amabilidade e a disponibilidade.

E pronto, foi mais uma experiência que termina aqui, por enquanto, pois a partir de Setembro irei iniciar outra luta, outro percurso que espero de novas descobertas na área da Saúde Mental e Psiquiatria, tentando tornar-me enfermeiro especialista, pois fui admitido como aluno na ESESFM. É pois outra etapa que se avizinha com bastante esforço pessoal, embora esteja garantida o meu empenho e a minha motivação.

É pois este momento um ponto e virgula do meu percurso, neste parêntesis que foi a minha experiência na docência, assumindo as reticencias para o futuro o desejo quase certo de voltar.

Concumitantemente fui co-orientador de duas estudantes da ESEL a Andreia e aRaquel que realizaram um etágio no serviço de Psiquiatria do HGO e desenvolveram um trabalho extraordinario no serviço. Sinto que afinal a enfermagem ainda tem um futuro risonho.

A todos eles só posso agradecer o me terem dado a oportunidade e o privilégio de conviver com cada um.

Muito Obrigado

Luís Godinho

sexta-feira, 3 de julho de 2009

E já são 20.000



obrigado a todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

PORTFÓLIO


"O Portfolio enquanto ferramenta pedagógica pode ser descrito como uma colecção organizada e planeada de trabalhos produzidos pelo(s) aluno(s), ao longo de um determinado período de tempo, de forma a poder proporcionar uma visão alargada e detalhada da aprendizagem efectuada bem como das diferentes componentes do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e afectivo. Reflecte também a identidade de cada aluno, de cada professor, em cada contexto, enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo da vida. Permite uma verdadeira avaliação contínua.
Tradicionalmente ligado ao mundo das artes visuais e da moda, o conceito de Portfolio quebrou fronteiras e adquiriu uma reconfiguração específica no campo educativo. O Portfolio de Aprendizagem é uma ferramenta pedagógica que permite a utilização de uma metodologia diferenciada e diversificada de monitorização e avaliação do processo de ensino e aprendizagem, não descurando a atenção à carga de afectos inerente à situação de aprendizagem.
O uso de portfolios de aprendizagem dá relevância e visibilidade ao processo formativo de aquisição, treino e desenvolvimento de competências. O seu carácter compreensivo, de registo longitudinal, permite detectar dificuldades e agir em tempo útil, ajudando o aluno a melhorar.
Possibilita a compreensão tanto da complexidade, como das dinâmicas de flutuação do crescimento do saber pessoal. Valoriza e fomenta a reflexão sobre aprendizagem, o que conduz ao desenvolvimento da meta-cognição e ao aprofundamento do auto-conhecimento."

in portfolio.alfarod.net/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

ESTOU EM CONGRESSO DA SPESM




Hoje e amanhã estou no congresso da spesm, apresentando hoje um poster sobre terapia pelo movimento, um estudo efectuado no Serviço de Psiquiatria do Hospital Garcia de Orta, pelo grupo de implementação das dinâmicas de grupo no serviço.
Amanhã às 12 horas apresentarei uma comunicação sobre aconselhamento.

PÓS-GRADUAÇÕES NA UNIVERSIDADE ATLÂNTICA