domingo, 28 de dezembro de 2008

HALLELUJAH

PARA DESPEDIDA DE 2008, DEIXO A TODOS ESTA MENSAGEM. CADA UM QUE ESCOLHA A VERSÃO

LEONARD COHEN


BON JOVI


ALEXANDRA BURK


IL DIVO

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


Feliz Natal a todos os que visitam este vosso blog e para as vossas familias.

Luis Godinho

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

XI JORNADAS DE FILOSOFIA, CULTURA E ESPIRITUALIDADE HOSPITALEIRA

Terminaram hoje estas jornadas de dois dias, que me pareceram bastante pertinentes e onde se debateram assuntos importantes na área da Saúde Mental.
Acima de tudo destaco a importancia dos enfermeiros darem visibilidade ás actividades que desenvolvem em contexto de trabalho.
Apesar de não estar presente, destaco tambem um workshop sobre Risoterapia que, segundo varias vozes, fez um sucesso nestas Jormadas.

Apresento aqui algumas fotos desse evento

Apresentei uma comunicação livre sobre Histórias de vida e processo de Aconselhamento. Um estudo de caso.


O poster vencedor


outro poster que merece destaque


Um painel onde se discutiu além de outras coisas no novo modelo profissional e as competencias do enferemeiro especialista em Saude Mental.


Entrega de premios

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

NEGOCIAÇÃO DA CARREIRA

“Olá a todos
Este mail JÁ FOI para Conselho Nacional e outros contactos Acabámos à pouco a reunião da Comissão Executiva. Na parte da tarde fomos contactados pelo Gabinete da Ministra da Saúde informando sobre a marcação de reunião. Assim informou:
1 - A reunião é marcada para Dia 9 de Dezembro, pelas 10h00 (já chegou o fax)
2 - Tratando-se da 1.ª reunião com este Gabinete sobre a matéria, pretende-se:
Efectuar ainda uma abordagem sobre os Princípios Enformadores
Fixar a metodologia e o calendário negocial, sendo que ainda pretendem realizar reuniões negociais em Dezembro
3 - A Proposta de Projecto de Diploma (articulado) será remetida pós reunião de 9/12A Comissão Executiva avaliou e decidiu:
1 - Naturalmente, ir à reunião
2 - Escrever (a 3/4-12) nova Carta à Ministra dizendo … queremos a Proposta de Projecto de Diploma até 10 de Dezembro … chega de empaleanço
3 - Continuar a difundir o Comunicado e fornecer esta informação aos colegas
4 - HÁ RAZÕES ACRESCIDAS PARA QUE TODOS PARTICIPEM NO CONSELHO NACIONAL DE 11 e 12 de Dezembro
5 - No dia 9/12, após reunião com a Ministra da Saúde, decidimos se realizamos parte da reunião do Conselho Nacional, de dia 11, em frente ao Ministério““Caro(a) Colega
1 - Carreira de Enfermagem
Segue Comunicado que objectiva o ponto de situação. Depois de já termos um calendário negocial objectivado e assumido, as alterações no/do Ministério levaram a mais um atraso/incumprimento. Estamos a entrar numa fase crucial relativamente á “agenda desta negociação” … não é passível de mais adiamento … da responsabilidade do MS … É importante a difusão da informação pelos colegas.
2 - Contratados/reuniões com ARSs
Depois de termos conseguido a prorrogação dos CTC e a manutenção dos colegas nos serviços … depois das acções de denúncia na generalidade das regiões, só faltam as ARSs do Alentejo e Centro agendarem as reuniões para abordar Contratados, USF, ACES, Mapas de Pessoal, Outros assuntos (reunião com ARS Norte já realizada, ARS Algarve a 10/Dez; ARS LxVT a 12/Dez).
Importa relembrar que a prorrogação dos CTC não é solução (esta passa por deter um Contrato de Trabalho Sem Termo OU Tempo Indeterminado). Relembrar que a prorrogação dos CTC foi feita/está a ser feita aos colegas cujo CTC cessa até 31 de Dezembro. A partir de 1.1.2009, todos os CTC (que agora são renovados e outros que cessam depois de 1.1.09), CAP e Func passam a reger-se pelo Regime de Contrato em Funções Públicas. Em finais de Dezembro/princípios de Janeiro haverá novas informações (devem contactar o SEP)
3 - Cuidados Saúde Primários e USFs
Sobre a anunciada criação, implementação e organização dos ACES a partir de Janeiro, há REGULAMENTAÇÃO que falta e tem que ser discutida.
Sobre as USFs há o compromisso escrito de, até final do ano/2008, se renegociar os Incentivos e há problemas com os Subs Férias e Natal dos enf que integram USFs Modelo B.
Sobre estas matérias: foi pedida reunião ao Sec Estado em início de Novembro, já foi ressolicitada e ainda não está marcada. Vai sair um Comunicado sobre a matéria. Está a chegar o momento de não permitirmos mais adiamentos e lutarmos por algumas matérias.
4 - Cuidados Continuados, Saúde Mental e IDT
Está agendada reunião com a Missão para os Cuidados Continuados a 9/Dezembro.
Recebemos agora e vamos emitir Parecer sobre a Rede de Cuidados Continuados de Saúde Mental.
Vai ser pedida reunião ao CD do IDT e possivelmente iremos avançar com formas de luta em Coimbra face aos problemas não resolvidos
5 - Sector Privado (”o mais relevante”)
Continuamos em negociação com a SCMisericórdia de Lisboa e Associação Portuguesa de Hospitalização Privada sobre os Acordos de Empresa - AEs e as condições especificas (carreiras, horários, etc) dos enfermeiros.
Realizou-se reunião com elementos do futuro CA do HAmadora Sintra no sentido de salvaguardar/perspectivar alguns aspectos inerentes à transição (vínculos, mobilidades, AE, etc)
Depois de uma reunião com CA da Saúde 24 (problemas laborais e de funcionamento), de reuniões com os colegas (Porto e Lisboa) e de reunião com a DGSaúde, foi solicitada nova reunião com o CA
Estamos a acompanhar as possíveis mudanças de gestão de instituições várias: do Grupo Português de Saúde - GPS (fruto da nacionalização do BPN e de “outras movimentações”): Centro de Medicina Física e Reabilitação do Algarve, british hospital, HSMaria; do SAMS; do Centro Hospitalar de Cascais.“(

XI JORNADAS DE FILOSOFIA, CULTURA E ESPIRITUALIDADE HOSPITALEIRA



COMPETENCIAS DE ENFERMAGEM DE SAUDE MENTAL

Realiza-se dia 4 e 5 de Dezembro estas jornadas, que pretendem debater as competencias da Enfermagem em Saude Mental. O Psiquiatrices irá estar presente com um poster e uma comunicação livre com o tema "Eu quero, Eu posso, Eu consigo: - Processo de Aconselhamento com RT. Um estudo de caso".
Este estudo de caso, apresenta um o Processo de Aconselhamento com um doente que após ter caído numa piscina ficou paraplégico, embora não apresentasse danos fisicos que o justificassem.
Após Processo de Aconselhamento baseado numa aliança terapêutica este doente retomou todas as suas actividades de vida sem deficits. Note-se que este aconselhamento durou menos de um mês.
Prometo que em proximos post irei apresentar o estudo de caso neste blog.

domingo, 23 de novembro de 2008

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR 6

E para terminar a pequena reportagem do que aconteceu no I congresso da SPESM apresento alguns posteres expostos:






sexta-feira, 21 de novembro de 2008

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR 5




No congresso muitos assuntos da área da saúde mental foram abordados. No entanto destaco uma colega que anunciou que ía abordar a saúde escolar e foi apresentar/ representar/ilustrar o poema passaro da alma (já apresentado neste blog), com estudantes de uma escola do ensino básico.
Se no inicio estranhei, depois entranhei pois foi um momento fantastico, que prova, que muitas vezes as coisas simples são as mais eficazes. A colega não deu uma "aula" sobre o que fazia na escola, ou sobre o papel da enfermagem na saude escolar. A colega demonstrou implicitamente que aquele poema foi abordado, foi estudado, foi pensado, a ver pelas caras de entusiasmo dos miudos e já agora dos graudos presentes na sala.
Parabens, fica provado que a enfermagem tem um papel fulcral na sociedade e na promoção da saúde escolar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

PARECER DA OE



Este excerto é a conclusão de um pedido de parecer de um Projecto de Decreto-Lei que cria no âmbito da RNCCI as unidades e Equipas de Cuidados Continuados Integrados da Saúde Mental. Considero importante ler o parecer na integra em www.ordemenfermeiros.pt
É nosso parecer:
3.1 Os enfermeiros que prestam cuidados nas unidades e equipas de cuidados continuados integrados de saúde mental devem ser especialistas em saúde mental e psiquiátrica. Encontrando-se neste momento a impossibilidade de adequar em número satisfatório estas unidades e equipas de enfermeiros especialistas em saúde mental e psiquiátrica, deverá transitoriamente integrar enfermeiros de cuidados gerais, devendo assim que possível fomentar a formação especializada destes enfermeiros ou a aquisição de especialistas em saúde mental.
3.2 Independentemente das circunstâncias em que se constituírem as unidades e equipas de cuidados continuados integrados de saúde mental, os cuidados de enfermagem em saúde mental e psiquiatria deverão ser sempre geridos e supervisionados por enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica assim como escutar as suas opiniões e pareceres em questões políticas, cientificas, técnicas, éticas, deontológicas e legais, sempre que estes estiverem em causa.
3.3 O termo «técnico da área psicossocial» deveria ser definido com precisão. Ainda assim é nosso entender que o Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica pertence à área da saúde e à área psicossocial.
3.4 No artigo 2.º Definições na alínea h)” «treino de autonomia»: o conjunto de intervenções psicossociais e de terapia ocupacional, destinado a promover a aquisição e ou a manutenção de competências para o desempenho, o mais autónomo possível, das actividades de vida diária.” Sem conhecer a origem das definições, parece-nos que o treino da autonomia é na prática clínica um Foco para o qual são programadas de intervenções de enfermagem.
3.5 No artigo 10.º serviços na alínea b): entendemos que pelas características inerentes à unidade, a intervenção do enfermeiro, abrange a reabilitação psicossocial, a reintegração social e familiar, monitorização e treino na gestão da medicação, higiene conforto e alimentação, entre outras da lista de Serviços, devendo por isso ter uma intervenção com periodicidade diária. É também nossa opinião que o Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica deve, pelo seu perfil de competências, bem como pela natureza dos cuidados a prestar nos contextos em análise, ser o profissional de saúde mental com um papel de pivot nas equipas cuidadoras assumido a responsabilidade pela supervisão dos cuidados prestados por enfermeiros ou outro pessoal sob a sua dependência funcional, apresentando boas condições para exercer funções de direcção da unidade. Esta função pelas características da unidade e do perfil do enfermeiro especialista deve ter igualmente lugar na “Residência de Apoio Máximo”, conforme é desde logo adiantado no diploma, na “Residência de Apoio Moderado” cujos cuidados de enfermagem devem também ser diários, na “Residência Autónoma” cujos cuidados de enfermagem devem ter também periodicidade diária e ainda na “ Unidade Sócio-ocupacional”. Esta não inclui na sua listagem de serviços, os cuidados de enfermagem, devendo por isso passar a inclui-los, até porque as restantes actividades listadas apontam claramente para o âmbito de intervenção especializada do enfermeiro, como é o caso da “gestão da medicação”, “ reabilitação psicossocial”, “apoio na alimentação e higiene”, “educação e treino dos familiares” e outras da referida lista. Em relação aos “Serviços”, todos os serviços como “fornecimento e administração de fármacos”; “Higiene, conforto e alimentação”; “Apoio no desempenho das actividades de vida diária”; “Educação e treino dos familiares e outros cuidadores”, “ monitorização e treino na gestão da medicação”, integram os cuidados de enfermagem, não sendo susceptíveis de ser apresentados isoladamente.
3.6 As equipas de apoio domiciliário pelo âmbito da sua intervenção e possível enquadramento (UCC) devem ser coordenadas por um enfermeiro especialista em saúde mental e psiquiátrica. Sendo o presente Projecto de Decreto – Lei que cria no âmbito da RNCCI as unidades e equipas de cuidados continuados integrados de saúde mental, da maior importância para as pessoas com doença mental grave e para o bem-estar social dos portugueses, a sua operacionalidade necessita ser enquadrada com a restante regulamentação em saúde a que este parecer se reporta, manifestando assim a vantagem para o Sistema Nacional de Saúde de ratificar as conclusões deste parecer.

in "http://www.ordemenfermeiros.pt/images/contents/uploaded/File/sedeinformacao/Pareceres/Projecto_de_Decreto_Lei_RNCCI-_Set-08.doc

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR 4

Houve também uma exposição e discussão de posteres, de trabalhos elaborados por colegas na àrea da Saude Mental e Psiquiatrica. Devo acrescentar a forte adesão dos enfermeiros, pois estavam expostos 51 trabalhos. Apresentarei mais em pormenor, noutro post, alguns posteres que gostei.


vista parcial da sala


vista parcial da sala



vista mais abrangente da sala

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PARA AS MINHAS FILHAS



São estas letras simples que por vezes dispensam palavras mais complicadas para definir um sentimento. Se a musica diz "gosto de ti daqui até à lua" eu digo-vos gosto de vocês como do coração até ao infinito

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR 3

Uma das comunicações livres foi do colega Mario Rocha Ilunga, que em dez minutos, fez um resumo de qual foi a sua experiência na abertura e no primeiro ano de funcionamento do Serviço de Psiquiatria do Hospital Garcia de Orta.



foto do Mario a fazer a sua apresentação



Foto ilustrativa que apesar deste ano se funcionamento, muito caminho haverá para percorrer.

Relativamente às comunicações livres, posso dizer que embora tenha gostado, parece-me que deverá haver maior cuidado na sua apresentação, uma vez que deve ser evitado uma comunicação onde se faz uma revisão bibliográfica sobre um determinado tema. Parece-me mais importante ou que se apresente estudos de investigação ou que se apresente projectos e os seus resultados.
Na minha opinião as comunicações livres devem acrescentar algo mais aos programas dos congressos e jornadas. Deve-se evidenciar de uma forma sólida o trabalho que os profissionais desenvolvem. de diferente, nos respectivos locais de trabalho, ou os estudos que desenvolvem nas diversas áreas de actuação da Enfermagem.
Por mim, devo felicitar o Mario pela sua apresentação e os restantes colegas que apresentaram os seus estudos e projectos neste congresso.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR 2

Dia 29 de Outubro, destaco a intevenção da Irmã Paula que deu uma palestra sobre a passagem do doente mental do internamento à comunidade e quais os seus riscos. Apresentou em traços gerais uma evolução histórica da enfermagem psiquiatrica.

O prof. Paulo Seixas apresentou uma palestra sobre situações criticas na familia



Uma sala vazia


Um painel

I CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL - GONDOMAR

Terminou hoje o I congresso da SPESM na cidade de Gondomar. Proponho-me nos proximos post, apresentar alguns comentarios e fotos sobre este evento. Note-se que são estes eventos que afirmam e provam a força da Enfermagem, assim como a importancia desta na sociedade.
Foi com entusiasmo que vivi este Congresso, com bastante adesão por parte dos enfermeiros.
De parabens está a SPESM por este sucesso, embora muito melhor irá concerteza fazer em proximas edições.



sábado, 11 de outubro de 2008

ZEITGEIST - O FILME PARTE II

E a teoria continua ... Este é mais assustador.







ZEITGEIST - O FILME legendado

Para os que adoram uma boa teoria da conspiração. Embora tenha que reconhecer algumas explicações e factos bastante lógicos e compremetedores. A ser verdade como diz um amigo meu, "Tudo aquilo que sabes e acreditas... ESQUECE."








quinta-feira, 9 de outubro de 2008

10 OUTUBRO- DIA COMEMORATIVO DA SAÚDE MENTAL



Saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as actividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.

A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjectivos, e teorias relacionadas concorrentes afectam o modo como a "saúde mental" é definida.[1]

História
No Dicionário Aurélio encontram-se dois sentidos para a expressão “paradigma” que permite aferir o modelo de saúde mental. A primeira diz: “Modelo, padrão” e a segunda, “Termo com o qual Thomas Kuhn designou as realizações científicas (p. ex., a dinâmica de Newton ou a química de Lavoisier) que geram modelos que, por periodo mais ou menos longo e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados”.

Desde o século XVIII, o “modelo ou padrão” de abordagem a respeito dos fenômenos mentais que se diferenciam da vivência da maioria das pessoas foi o isolamento, a segregação, a exclusão, quando não o emprego de meios próximos à tortura, como formas de impedir a expressão de sentimentos e verdades de que essa maioria não quer se dar conta. Utilizando-se de um discurso que se pretendia “científico”, a medicina organizou, valendo-se de seu modelo de “isolar para conhecer e tratar”, espaços de exclusão que se mostraram, de meados do século XX para cá, ineficazes como meio de tratamento e desumanos. in "wikipedia.org"


Amanhã dia 10 de Outubro é comemorado o DIA DA SAÚDE MENTAL. São algumas as iniciativas a nivel Nacional. Destaco:



A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e de Saúde Mental organiza, no Porto, um Encontro para jornalistas, onde alerta para «O Impacto da Cultura na Saúde Mental».

O evento decorrerá no Auditório Ilídio Pinho, da Universidade Católica Portuguesa, tem início marcado para as 09h30. Do programa pode ser destacada a Conferência sobre “Estigma e Saúde Mental”, pelas 12h00, que enquadrará o lançamento oficial da Campanha Anti-Estigma/Pró-Saúde Mental “Uma Música para a Saúde Mental” (projecto liderado pela ENCONTRAR-SE) durante um jantar comemorativo. Esta apresentação contará com a presença de algumas figuras emblemáticas, tais como: Zé Pedro Reis (Xutos e Pontapés), Laurinda Alves e Mª Angélica Andersen de Castro Henriques, entre outros.
O lançamento da edição portuguesa da obra “Como lidar com os Défices Cognitivos associados às Doenças Mentais. Guia Prático para familiares e amigos de pessoas com Doença Mental”, editada pela ENCONTRAR-SE, também merece ser salientado.
A FNAFSAM – Federação Nacional das Associações de Famílias Pró-Saúde Mental - apresenta também, a nível nacional, uma brochura sobre a EUFAMI e a FNAFSAM.
e
O Instituto Jean Piaget organiza em Silves as Jornadas Comemorativas do Diada Saúde Mental, cujo tema é Psiquiatria Comunitaria, que Perspectivas, que Realidades?destacomo como oradores o Prof.Doutor Carlos Sequeira- Presidente de SPESM e o Prof. Doutor Raul Cordeiro- Prof. da Escola Superior deEnfermagem de Portalegre

terça-feira, 30 de setembro de 2008

GREVE - RESENHA DE IMPRESSA

Ministra confiante no entendimento com enfermeiros

A ministra da Saúde manifestou, esta terça-feira, confiança no entendimento com os enfermeiros, profissionais que começaram, esta terça-feira, uma greve de dois dias, um protesto que Ana Jorge lamentou.
À margem da apresentação de resultados sobre o sistema de prioridade nos hospitais para os doentes cardíacos (Vias verdes coronárias), Ana Jorge confirmou aos jornalistas a retoma das negociações com os enfermeiros e manifestou confiança no entendimento entre as duas partes.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, uma das organizações que convocou a paralisação, anunciou que a adesão à greve de hoje de manhã foi de 100 por cento nos centros de saúde e entre 46 e mais de 80 por cento em vários hospitais do país.
Ana Jorge voltou a lamentar a realização de uma greve num altura em que se estava no início das conversações e em que foram apresentadas alternativas, nomeadamente para os contratos a prazo que terminavam e foram renovados.
«Numa fase de negociações de carreiras, não é possível estar a antecipar outras formas de contratação, não pondo em risco quer o trabalho dos enfermeiros, quer aquilo que é necessário, que é manter os cuidados de enfermagem aos doentes e às pessoas», disse.
A greve foi convocada pelos quatro sindicatos representantes dos enfermeiros.
In “http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1020011”

EM GREVE

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

1 ANO DE PSIKIATRICES



Amanhã dia 25 de Setembro faz um ano que iniciei o Psikiatrices. Comecçou inicialmente com uma partilha de experiencias sobre a pós-graduação em saúde mental, passou quase sem me aperceber de uma partilha das minhas experiencias, convosco e por incrivel que pareça com um encontro comigo mesmo, com as minhas experiencias profissionais, com os meus sentimentos, com alguns conceitos com a psiquiatria, que era um mundo novo a descobrir. Partilhei convosco, situações do foro pessoal, partilhei convosco a minha familia.
Hoje, passado um ano, acredito que valeu a pena, assumo que ultimamente não tenho cuidado do blog como gostaria, mas o tempo não dá para tudo. Espero retomar com coisas novas, uma vez que aguardo a pós licenciatura em saúde mental que a qualquer momento será realidade.
Assumo que também gostaria de comentar mais os problemas profissionais actuais que assolam a nossa profissão, mas assumi o compromisso de não ser esse o objectivo geral deste blog.
Criei novos amigos e visitantes assiduos, este blog recebeu e enviou prémios que muito orgulho me deram.
O psikiatrices foi visitado por mais de 10.000 visitantes de varias partes do mundo,(só gostaria de ter uma vista da Nova Zelandia, lol)
Mais uma vez, a todos OBRIGADO.

domingo, 21 de setembro de 2008

II JORNADAS DO DSMP DO HSFX




Divulgo mais uma jornada, neste caso as II Jornadas do Departamento de Saude Mental do Hospital São Francisco Xavier, que apresenta um programa direccionado para as abordagens terapeuticas. Penso que apresenta um programa vasto e com bastante interesse, acompanhando o ciclo de vida.
Por mim!!! lá estarei!!!

II JORNADAS DE ENFERMAGEM
SAÚDE MENTAL – ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
HOSPITAL DE S. FRANCISCO XAVIER – CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL


DIA 20 NOVEMBRO 2008

9.00 ABERTURA DO SECRETARIADO
9.30 SESSÃO SOLENE DE ABERTURA
Pedro Abecassis – Presidente do Conselho de Administração do CHLO
Fernanda Rosa – Directora de Enfermagem do CHLO
Maria João Pais – Directora Clínica do CHLO
Isaltino Morais – Câmara Municipal de Oeiras

10.00 MESA 1 - NASCER NÃO É FÁCilL…
moderador – Teresa Carvalho

1. Promoção da saúde mental na relação mãe - bebé - Maria João Nascimento
2. Apoio à puerpera e ao RN - Lucília Mendonça
11.00 COFFEE BREAK
11.20 MESA 2 - … E CRESCER É DÍFICIL
moderador – Miguel Talina

1. Perturbações da relação e comunicação na infância
Cidália Antunes
Lídia Martins
2. Intervenções psicodinâmicas na infância e adolescência - António Nabais

12.30 PAUSA PARA ALMOÇO

14.30 MESA 3 - MAS ÉS CAPAZ… - moderador – Tiago Sousa
1. Abordagens psicodinâmicas no adulto - Isaura Neto
2. (Des)Encontros conjugais: abordagens de terapia de casal - Marta Pietra
15.30 MESA 4 - … DE ENVELHECER - moderador – Elisa Jorge
1. A Velhice não é para Meninas - Nuno Goulão e Inês Oliveira
2. Psicogeriatria/Reabilitação - Cândida Bicho;Fernando Trindade

DIA 21 NOVEMBRO DE 2008

9.30 MESA 5 - EXISTEM CAMINHOS… - moderador – Fernando Peres Rodrigues

1. Abordagens psicossociais - Olatz Napal
2. Abordagens em Unidade de Psicose Refractária - San Agustin; IsabelDurana (Espanha)
3. Abordagens psicoeducativas em Unidade de Dia- Isabel Ana; Teresa Pedras
4. Abordagem cognitivo-comportamental- Maria João Fitas
11.30 COFFEE BREAK
11.50 MESA 6 - … POR ONDE CAMINHAR - moderador – Susana Carreiro

1. Método Auto-biográfico: reconstrução da narrativa de vida; reconstrução da ideia de si.Processo de aconselhamento-Joaquim Lopes
2. Terapia pela arte – Espaço T- Jorge Oliveira
3. Modelando o futuro - Aldora Silva; Maria João Casaca
13.00 PAUSA PARA ALMOÇO
14.30 CONFERÊNCIA - FAMÍLIA(R)- moderador – Paula Duarte

1. Investigação com famílias de doentes psicóticos - resultados finais do estudo FAPS
Manuel Gonçalves Pereira
2. A importância da família para a pessoa com doença mental-Julian Leff (Inglaterra)
16.00 MESA 7 – EXPECTATIVAS PARA A SAÚDE MENTAL -moderador – Miguel Narigão
Miguel Xavier; António Nabais

FRAGMENTOS - VESTIR A PELE




Estas jornadas irão realizar-se em Portalegre.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

SUICIDIO



Dia 10 deSetembro - Dia Mundial de Prevenção do Suicidio

Suicídio (do latim sui caedere), termo criado por Desfontaines, matar-se, é um acto que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida. Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante ou outro transtorno afectivo. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio.
Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual se devem evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. No entanto, o suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública, na medida que em países onde a estatística é utilizada como ferramenta no auxílio de melhor visualização da realidade social, como nos Estados Unidos, são elevados os índices de mortes por suicídio e muito maiores os números referentes às tentativas infrutíferas.
As reacções ao suicídio variam de cultura para cultura. O acto é considerado um pecado em muitas religiões, e um crime em algumas legislações. Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio, pois compreendia que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos. Por outro lado, algumas culturas vêem tal acto como uma maneira honrosa de escapar a situações vergonhosas ou desesperadas. As pessoas que tentam o suicídio, com sucesso ou sem ele, deixam geralmente um bilhete para explicar tal ato, o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um acto premeditado. As causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos.
Há uma frase célebre sobre o tema do filósofo Albert Camus: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia"
fonte: wikipédia

domingo, 7 de setembro de 2008

10.000 VISITANTES



Hoje chegamos aos 10.000 visitantes, quando o psikiatrices está quase a fazer o seu primeiro ano de existência.
A todos os visitantes: MUITO OBRIGADO

domingo, 31 de agosto de 2008

ALUCINAÇÕES

Segundo a definição clássica de Bell, alucinação é a percepção sem objecto. Enquanto, graças à ilusão, se deforma a realidade percebida, mediante a alucinação se acredita perceber o que realmente não existe.
As alucinações dividem-se em fisiogenéticas e psicogenéticas. As primeiras decorrem de alterações dos orgãos dos sentidos ou do sistema nervoso, as segundas resultam do mecanismo psíquico puro.A alucinação pode ser primitiva ou secundária. Algumas vezes constitui elemento essencial de uma perturbação mental, outras vezes secundário.
a) Alucinações auditivas – Denomina-se acusma a falsa percepção de ruídos (sibilos, tiros, etc.). Fonema é a falsa percepção de palavras. Estas podem ser de pessoas conhecidas ou desconhecidas, dirigidas ao doente ou não, bem compreensíveis, às vezes, ouvidas apenas por um ouvido ou por ambos ao mesmo tempo. É possível ouvir também várias pessoas simultaneamente. Diz-se que há alucinações bilaterais antagonistas quando, por exemplo, o ouvido direito ouve elogios e o esquerdo, insultos. O conteúdo das alucinações auditivas varia geralmente com o estado afectivo. São comuns nas psicoses agudas, no delírio alucinatório sistematizado cronico, na parafrenia, na esquizofrenia, etc.
b) Alucinações visuais – Denominam-se elementares quando a falsa percepção se refere a sombras ou cores. E diferenciadas se tratar-se de pessoas ou coisas.
In “psiquiatriageral.com”

terça-feira, 26 de agosto de 2008

DUPLO EMPREGO

Em vespera da negociação da carreira de Enfermagem, coloco aqui a realidade de muitos colegas de profissão.
Soube desta reportagem após visita ao Cogitare Saúde



ALGO TEM QUE MUDAR

sábado, 23 de agosto de 2008

NEVERWAS



O Psikiatrices está de volta.
Nestas férias tive a sorte de ver este filme já de 2005, mas que foca extraordinariamente a luta interior que muitos de nós, considerados mentalmente sãos travamos. E como as respostas para a resolução dos nossos fantasmas pode, incrivelmente estar, naqueles que são considerados mentalmente insanos.

domingo, 27 de julho de 2008

VOU DE FÉRIAS MAS ...

Numa altura em que estou a trabalhar numa comunicação livre para o congresso de saúde mental em Gondomar, como já referi num estudo de caso, veio-me à memória o primeiro filme que fiz e apresentei neste blog.
Indo de férias até meados de Agosto, relembro esse filme.

Um abraço a todo



FAZ HOJE 14 ANOS




Faz hoje 14 anos que terminei o cuso superior de enfermagem. Parece-me pertinente relembrar e partilhar convosco o meu percurso profissional.

Foi no dia 27 de Julho de 1994 me despedi da escola superior de enfermagem de Portalegre era o 4º curso superior.



que depois de um suspiro, tiramos esta foto. Estavamos cansados, apreensivos embora como é obvio, felizes



Depois de muitas duvidas na escolha e de rejeitar alguns convites, fui trabalhar para o Hospital Curry Cabral, no serviço de Cirurgia Homens (4.1)



Trabalhava em duplo no IPO de Lisboa, primeiro em C8 e depois em C7



Um ano depois depois de algumas voltas da vida, fui parar ao Hospital de Abrantes para o serviço de ortopedia, por lá andei quase dois anos.



Entretanto, naquela altura a falta de enfermeiros era evidente e apesar do ditado "santos da casa não fazem milagres", fui acumular para o centro de saúde de Montargil que muito me fez feliz, uma vez que estava a trabalhar na minha terra.



Mas estava destinado que trabalharia em Lisboa e em 1996 voltei para o hospital Curry Cabral, para o mesmo serviço de cirurgia.
Mas como morava na margem sul, duplo no Hospital Garcia de orta era inevitável. Assim fui trabalhar para a medicina I, tendo sido convidado para abrir o serviço de Pneumologia já em 1997.

Mas o Hospital Curry Cabral estava em crise, a Urgencia geral abriu e não havia enfermeiros suficientes, então, fui abrir este serviço em regime de horas extraordinarias, ainda assim e apesar das 42 horas, reforçava mais uns bons turnos no meu serviço. Lembro-me de 36 almas internadas e de uma esca ser assegurada por seis, eu escrevi bem 6 enfermeiros. Não sei como faziamos mas todos os turnos eram assegurados. Nessa altura fazia parte da comissão de Markting do hospital. Vejam bem, faziamos publicidade ao hospital nas escolas de enfermagem. Isto aconteceu somente à 10 anos.
Mas, resolvi mudar de ar, saí da urgencia e resolvi experimentar a Medis, então agarrei no telefone e toca a fazer triagens.



Tive lá tres anos, conheci boa gente, bem disposta e bons profissionais.

Mas dois rebentos estavam a chegar e aproximei-me de casa, fui novamente para o Garcia de Orta, para o serviço de Pneumologia, agora em definitivo. Foi dificil deixar o Curry Cabral, deixei muitos amigos, a relação com aquele hospital era de autentico amor à camisola.



Na Médis as dores de cabeça eram frequentes uma vez que passava horas com os "phones" nos ouvidos. Tive a oportunidade de experimentar os Cuidados Continuados do HGO e aproveitei trabalhar em dois Serviços da mesma instituição.



Mas as coisas estavam a piorar na enfermagem em termos de oferta de trabalho e os Cuidados Continuados formaram uma equipa própria, as 42 horas já eram e tive de fazer pela vida. Depois de uma breve passagem pelo Hospital Amadora Sintra, ingressei no hospital Privado de Ortopedia, grupo HPP.

Resolvi, depois de muito pensar abraçar a Psiquiatria e abri o Serviço no Hospital Garcia de Orta, onde ainda estou.



Entretanto o HPO, mudou-se para os Lusiadas e eu acompanhei esta mudança para mais uma abertura não só de serviço como também de um hospital.

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Se este percurso formativo foi iniciado na Escola Superior de Portalegre, continuou na Escola Superior de Saude de Setubal, com a qual vou ainda tendo uma relação proxima.



Nestes 14 anos houve muitas mudanças na enfermagem, mas valeu realmente os muitos sacrificios pessoais e familiares. Se devo aos meus pais a possibilidade de me proporcionarem o curso de enfermagem devo também e agradeço desde já à minha mulher, que também ela anda nestas lides, às minhas filhas pelas horas em que o pai está ausente, aos meus sogros pela paciencia e a todos os meus pares que diariamente, juntos, tentamos não mudar o mundo, mas mudar para melhor a vida de quem cuidamos.

A TODOS O MEU SINCERO OBRIGADO

quinta-feira, 24 de julho de 2008

PETIÇÃO

A 16 DE MAIO A MINISTRA DA SAÚDE
ASSUMIU COMPROMISSOS QUE NÃO CUMPRIU:

· 2ª QUINZENA DE JUNHO PARA O INICIO DO PROCESSO NEGOCIAL DA CARREIRA;

· 1ª SEMANA DE JULHO PARA DISCUTIR SOLUÇÕES PARA A PRECARIEDADE/ADMISSÃO.

Não podemos permitir o protelamento do inicio do processo negocial da Carreira de Enfermagem.

Não podemos permitir que o Ministério da Saúde/Governo continuem a não decidir formas de admissão e de estabilização dos enfermeiros nas instituições.

Exija o início do processo negocial da Carreira, assinando esta petição.

A - Igualdade de Direitos, designadamente ao nível da Carreira e Condições de Trabalho
1 - Negociação de uma nova Carreira de Enfermagem que se aplique a todos os enfermeiros independentemente do vínculo e se coadune com o actual patamar de formação e outras legítimas aspirações dos enfermeiros;

2 - 35 horas de duração semanal de trabalho como regime de tempo completo para todos os enfermeiros independentemente da instituição onde exerçam funções e do tipo de contrato que disponham;

3 - Igualdade de direitos, como por exemplo no que diz respeito às Horas Suplementares/Trabalho por Turnos/Trabalho Nocturno, entre todos os enfermeiros independentemente do vínculo.

B - Consagração legal pelo Governo do mecanismo de aquisição, desenvolvimento e reconhecimento de competências ao longo do percurso profissional, consagrado no Modelo de Desenvolvimento Profissional aprovado na Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros.

C - Dotar Serviços com Dotações Seguras (Plano de Emprego)

Criação de um Plano Estratégico que vise dotar os Serviços Públicos e Privados com dotações seguras, promotoras de cuidados de qualidade e com segurança:

1 – Desenvolver estudo sobre a necessidade de horas de cuidados de enfermagem nos diferentes serviços, actualizável e que seja prospectivo, aliás, de acordo com o assumido pelo MS na reunião de 16 de Maio 2008. Entre variados factores, que o Estudo tenha em consideração as actuais funções/competências dos enfermeiros, os dados do actual sistema de classificação de doentes por níveis de dependência e o indicador da OMS para os Cuidados de Saúde Primários;

2 - Decorrente do citado estudo:

2.1 - Estabelecer um Plano de Emprego para as Instituições do SNS, de base plurianual, que viabilize a admissão de enfermeiros até que se atinjam as dotações seguras;

2.2 - Fixar e regulamentar necessidades de horas de cuidados de enfermagem mínimas, nos diferentes Serviços Públicos e Privados (requisito de funcionamento/licenciamento/financiamento), abaixo das quais não podem funcionar;

2.3 - Estabelecer mecanismos de fiscalização e penalização para os não cumpridores (impacto no financiamento público – instituições públicas e privadas – e no licenciamento da actividade – instituições privadas).

3 - No imediato, promover a Admissão de mais enfermeiros nas instituições, garantindo maior segurança e qualidade nos cuidados prestados aos utentes e o gozo de elementares direitos:

3.1 - Emitir orientações junto das Instituições do SNS para orçamentarem, com base nos seus Planos Directores e de Actividades, verbas anuais para a admissão de enfermeiros;

3.2 - Admitirem enfermeiros com base nos indicadores de necessidades actualmente existentes:

3.2.1 - Nos Centros de Saúde, tendo por base o indicador referenciado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que constitui um enfermeiro de referência para cada 300 famílias;

3.2.2 - Nos Hospitais e Rede de Cuidados Continuados, tendo por base a Circular Normativa n.º 01, de 12/01/2006, emanada pela Secretaria-Geral do MS e que estabelece um conjunto de fórmulas para o cálculo das necessidades de enfermeiros nos diferentes serviços.

D -Promover Admissões com Vínculo Efectivo e Eliminar todos os tipos de Precariedade

1 - Admissão de enfermeiros para o exercício de funções permanentes através de Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado, restringindo os Contratos de Trabalho com Termo às situações transitórias (sazonais, temporárias, substituição, etc.);

2 - Fim da precariedade e a passagem a vínculo efectivo de todos os enfermeiros que exerçam funções permanentes, garantindo estabilidade, segurança e direitos:

2.1 - Passagem a Contrato Individual de Trabalho por Tempo Indeterminado dos CIT´s a Termo e falsos Recibos Verdes das Instituições EPE´s e Privados;

2.2 - Passagem a Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado dos CAP´s, CTC´s e recibos verdes das Instituições do Sector Público Administrativo.

3 - Fim da contratação de enfermeiros, tanto nas instituições públicas como nas privadas, por empresas de subcontratação de mão-de-obra e recibos verdes;

Lisboa, 18 de Julho de 2008

IN www.sep.org.pt

sexta-feira, 18 de julho de 2008

ORFANATO

ORA AQUI ESTÁ UM BELO FILME, DE PRODUÇÃO ESPANHOLA, QUE RECOMENDO A TODOS.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PROCESSO DE ACONSELHAMENTO



Processo interactivo em que se estabelece uma relação de ajuda ou quando uma pessoa se encontra fragilizada, por uma situação de vida particularmente difícil, por exemplo, o indivíduo devido a essa fragilidade não consegue encontrar recursos para enfrentar as situações de vida ou para modificar o seu comportamento. (Patterson, 1988)
Tem como objectivo capacitar o doente a ter o controlo e dominar situações que acontecem na sua vida, é importante, fazer com que o aconselhamento produza crescimento no doente e que o ajude a tomar decisões eficazes, nessas situações actuais assim como em outras situações futuras. Para isso acontecer de forma efectiva, o enfermeiro assume um papel orientador, “auxiliar o cliente a usar um processo de pensamento racional em momentos de confusão e conflito.

domingo, 6 de julho de 2008

MANIFESTAÇÃO DIA 10



Chegamos a uma época de decisões. Os enfermeiros podem e devem envolver-se na resolução dos problemas que assolam a nossa carreira.
No dia 10 precisamos de todos os Enfermeiros na manifestação por uma nova carreira e modelo de desenvolvimento profissional .
Ordem dos enfermeiros e Sindicatos estão juntos falta os Enfermeiros.
O SEP oferece o transporte , é só preciso que estejam lá !!! Junto ao Ministério da Saúde, na Av. de Republica em Lisboa.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

FADO

Normalmente o fado é associado como um estado de alma sofrida, nostalgica, que caracteriza o povo lusitano.
Agora, ouvir este fado de uma perspectiva bem disposta, pode ser bastante terapêutico.

Nota ao Brasileiros que visitam este blog: Os Portugueses não se vestem assim, isto é folclore.



terça-feira, 24 de junho de 2008

EU VOU...



Estou a preparar uma comunicação livre e um poster para o Psikiatrices se apresentar neste congresso. Tema: Perturbação de conversão, um estudo de caso.
Nota: Falta arranjar os patrocinios necessários


Programa - 1º Congresso da SPESM

29 de Outubro de 2008

10.00 Recepção aos participantes

10.30 Apresentação do programa à comunicação social

10.45 Sessão de abertura

11.00 Debate: Saúde mental e o equilíbrio social

Saúde mental Positiva: estratégias de Promoção
Palestrantes: (Jornalista, Enfermeiro, Psicólogo e Psiquiatra

12.30 Conferência: Organização dos serviços de saúde mental: contributo dos enfermeiros

13.00 Intervalo para almoço

14.30 Saúde mental ao longo do ciclo vital

Gravidez; Criança e adolescência; Adulto; Idoso

16.00 Intervalo par café

16.30 Saúde mental e o contexto laboral

Na docência;
Na assistência ao doente mental;
Nos enfermeiros em diferentes contextos

18.00 Encerramento dos trabalhos

20.00 Jantar (Actuação das tunas)

30 de Outubro de 2008

09.30 Comunicações livres e discussão dos posters

11.00 Conferência: Da doença à reinserção da pessoa

11.45 Intervalo para café

12.00 Mesa Redonda: Repercussões da doença mental

Na comunidade;
No familiar cuidador;
Nos filhos

13.00 Almoço (Convívio com associações de doentes)

14.30 Mesa Redonda: Como intervir na doença Mental?

Na Agitação; No Stresse/ansiedade;
Na alterações cognitivas;
Nas adicções

16.00 - Comunicações livres e discussão dos posters

Discussão com os autores de obras publicadas em português na área da saúde/doença mental.
Espaço Leitura.
Exposição de obras

20.00h Jantar de Encerramento

31 de Outubro de 2008

09.30 Comunicações livres e discussão dos posters

11.00 Mesa Redonda: Sistemas de Informação em saúde Mental

Da concepção à Documentação das práticas
Contributo dos enfermeiros para os ganhos em saúde
A CIPE e a Prática: do caminho percorrido ao caminho a percorrer

12.30 Intervalo para almoço

14.30 Metodologias de intervenção em Enfermagem de Saúde Mental: procedimentos de actuação: como se faz?

Reestruturação cognitiva;
biofeedback: Intervenção na crise;
Consulta de Enfermagem

16.00 - Sessão de encerramento

Entrega dos prémios: comunicações livres e pósters.

17.00 Reunião Geral da SPESM

quinta-feira, 19 de junho de 2008

VIOLÊNCIA NOS HOSPITAIS!!!???




Utentes e profissionais tendem a não participar casos
São muito poucas as queixas que chegam à Inspecção-Geral de Saúde
Psiquiatria e pediatria são as áreas onde há mais queixas de violência sobre utentes nos hospitais, mas, segundo apurou o DN junto de fonte da Inspecção Geral da Saúde, são muito raras as queixas de agressões a doentes por parte de profissionais de saúde que chegam a este organismo. A mesma fonte disse que "contam-se pelos dedos de uma mão as queixas de violência que recebemos" e admite que a psiquiatria e a pediatria são as áreas "com mais ocorrências", com utentes e pais de crianças, respectivamente, a queixarem-se.

O aviso ontem do Procurador-geral da República (PGR) a revelar que ir virar atenções para a violência em meio hospitalar surpreendeu vários responsáveis na área da saúde, que garantem não ter conhecimento de casos de violência contra utentes.

Manuel Delgado, antigo presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), também admite que a psiquiatria é uma das áreas em que existem mais casos de violência. Mas este responsável diz que se tratam de agressões de doentes contra profissionais. "Há casos de elevada agressividade, que resultam da própria patologia", explica. Manuel Delgado salienta que enfermeiros e médicos são os mais expostos à violência porque "estão em contacto com doentes e sobretudo acompanhantes em situações de grande ansiedade".

Pedro Lopes, o actual presidente da APAH, diz que as reclamações sobre o comportamento de médicos e enfermeiros estão a crescer, mas que a principal causa é a demora no atendimento. "As queixas contra médicos são as mais frequentes, mas são raras as que dizem respeito a atitudes: às vezes há uma resposta menos simpática, uma palavra que cai mal. De violência física, não conheço nenhuma".

José Paixão, da comissão de utentes de Anadia, lembra que os portugueses são avessos a fazer reclamações formais. Salienta que não conhece nenhum caso de violência física contra utentes, admitindo que estes não querem comprometer o tratamento médico e têm medo de represálias. "Não existe a cultura de fazer queixa", diz o presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros. Também Pedro Nunes, da Ordem dos Médicos, disse ao DN "não ter conhecimento de queixas".

Patrícia Jesus “In Diário de Noticias de 19/06/2008”