quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Psikiatrices apoia Enfermagem Primeiro

Depois da exigida reflexão. O psikiatrices apoia o enfermeiro Germano a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

III CONGRESSO DA SPESM



Estarei neste congresso apresentando uma comunicação no dia 11 de Novembro sobre a comunicação no suicídio.
Desde já convido todos os colegas a participarem com comunicações livres os posteres.

Segundo a última informação:
"A Direcção da SPESM informa Vossas Exas. que o prazo de envio de Comunicações Livres e Posteres (2ª Fase) foi prolongado para 17 de Outubro de 2011, podendo também ter a oportunidade de candidatura para a publicação de um artigo no E-book do evento (consultar normas de candidaturas de artigo para o E-book".

Também irei enviar um artigo.

PARTICIPA

www.spesm.org

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

SUICIDIO NOS JOVENS




Segundo os últimos dados do INE, relativo a 2009, mataram-se 16 adolescentes. Número real pode ser superior. Rejeição amorosa é o principal motivo.
O suicídio entre jovens está a aumentar em Portugal. Em média, todos os meses, um adolescente decide pôr termo à própria vida.

Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 16 jovens, menores de idade, suicidaram-se em 2009.

Um número que pode ser muito superior em 2010: só o Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou, nesse ano, dez suicídios entre adolescentes em Lisboa, Porto e Coimbra.

Muitos casos, porém, nem chegam a este instituto: quando não há dúvidas em relação à causa de morte, o Ministério Público não pede autópsia.

Carlos Braz Saraiva, coordenador da Consulta de Prevenção do Suicídio dos Hospitais da Universidade de Coimbra e um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), observa que podemos estar perante «um novo padrão de suicídios consumados em Portugal».

Admitindo um aumento o número de suicídios entre adolescentes, o especialista defende, no entanto, que é cedo para dar como garantida a existência de um padrão (que apenas se confirma em longos períodos temporais).

O certo é que, só em 2009, houve quase o dobro dos suicídios registados em 2006, ano em que se suicidaram nove adolescentes. Em 2007, as autoridades contabilizaram dez vítimas e no ano seguinte 12.

Desses, a maioria são rapazes. «Tem existido um aumento de casos nos jovens do sexo masculino entre os 15 e os 24 anos», confirma Pedro Frazão, psicólogo, psicoterapeuta e terapeuta familiar.

Uma realidade que se deve, em parte, ao facto de «os métodos escolhidos pelos homens para por fim à vida serem mais letais».

Admitindo que os últimos dados são alarmantes, Pedro Frazão sublinha, porém, que na adolescência e início da idade adulta, o mais frequente «são as tentativas de suicídio, os gestos parasuicidários e a ideação suicida».

Realidade que não é retratada nas estatísticas, que excluem as tentativas de suicídio e os parasuicídios (tentativas de comunicar a dor sem a intenção real de morrer).

Lidar mal com rupturas

Os dados de um estudo da Consulta de Prevenção do Suicídio, de Coimbra, são, de resto, reveladores em relação às tentativas de suicídio ou ao parasuicídio: das mil pessoas que procuraram ajuda para prevenir o suicídio, metade têm menos de 24 anos.

Desses, 80% são mulheres, com uma idade média de 19 anos, de classes baixas e que revelam problemas no plano dos afectos ou reprovações. Segundo Braz Saraiva, «as mulheres são mais susceptíveis no que se refere aos assuntos afectivos».

Carlos Braz Saraiva revela que entre os «aspectos mais chocantes» que ouve nas consultas de prevenção do suicídio estão «referências a maus tratos (físicos, psicológicos, sexuais) e histórias de vida interpretadas como de rejeição continuada ao longo dos anos».

O mesmo diz Pedro Frazão, garantindo que os problemas «surgem muitas vezes na sequência de conflitos familiares ou de rupturas afectivas». Além disso, há ainda que ter em conta os aspectos genéticos ou a existência de uma depressão.

Os especialistas defendem novas medidas para um plano de prevenção do suicídio que, apesar de ainda continuar a ser cometido, sobretudo, por homens acima dos 50 anos, está a atingir mais jovens.

Segundo os dados do IML, das 10 autópsias feitas em 2010 a menores que se suicidaram, quatro foram em Lisboa, três no Porto e três em Coimbra. A vítima mais nova tinha 13 anos: era uma rapariga e enforcou-se. A maioria tinha entre 16 e 18 anos. Entre estes estavam dois rapazes de 17 anos que se envenenaram, em Coimbra.

Os métodos usados foram vários, desde intoxicações ao uso de armas de fogo, passando por quedas. Nos arquivos do IML consta mesmo um caso parecido com o de Jennifer Viturino. Em 2009, foi feita uma autópsia a uma jovem também de 17 anos que se atirou de um prédio.
In www.sol.sapo.pt

terça-feira, 5 de abril de 2011

PARTILHAR PARA CUIDAR

O Grupo do Partilhar para Cuidar constituído por Enfermeiros do ACES Almada, ACES Seixal/Sesimbra e o Hospital Garcia de Orta EPE, vai realizar no dia 12 de Maio de 2011, um Encontro de Enfermagem.

Este evento decorrerá no Auditório do Instituto Superior de Saúde Egas Moniz Monte da Caparica / Almada, limitada à capacidade do Auditório e com inscrição gratuita.

O Encontro “Partilhar para Cuidar”, tem como finalidade proporcionar aos intervenientes um espaço de aprendizagem e de discussão da aplicabilidade de modelos de intervenção de cuidados de Enfermagem.
Contamos com cerca de 300 participantes, privilegiando os profissionais da área da Saúde e ainda estudantes dos cursos de Licenciatura e Pós-Licenciatura em Enfermagem.




quarta-feira, 9 de março de 2011

FORUM DE SAÚDE MENTAL

FORUM DE SAUDE MENTAL
11 de Março de 2011
“Saúde Mental no século XXI: Intervir Mais “

Local: Auditório Principal do Campus da Asprela


Este fórum é realizado no âmbito do desenvolvimento académico do curso de MESMP do ICS.UCP do Porto e considerando o novo paradigma dos cuidados em saúde mental, em que o doente é integrado na comunidade, novos desafios se colocam aos profissionais, nomeadamente aos enfermeiros, na formação/prática.

OBJECTIVOS
• Promover a partilha do conhecimento/experiência no âmbito da Enfermagem de Saúde Mental;
• Realçar o trabalho do enfermeiro de saúde mental em alguns contextos da prática;
• Evidenciar as competências do enfermeiro de SMP no âmbito da equipa multidisciplinar, na comunidade;
• Divulgar o trabalho realizado pelos alunos da especialidade de ESMP, em estágio

PROGRAMA
9h - Abertura do Secretariado
9,30h – Mesa Redonda: Cuidados de Proximidade
Moderador: Luis Sá- ICS-UCP
Antónia Baptista: Coordenadora da UCC S. João Madeira
Sandra Moreira: ULS – Coordenadora da UCC S. Mamede Infesta
Jorge Oliveira – Director do Espaço T
11,00h Sessão de abertura:
Margarida Vieira: Coordenadora da Unidade de Ensino de Enfermagem da UCP
Germano Couto: Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros
Carlos Sequeira: Presidente da SPESM
Emília Carvalho: Coordenadora do CMESMP-ICS-UCP do Porto
11,15h - Coffee break
11,30h – Mesa Redonda “ Proximidade nos Cuidados”
Moderadora : Regina Sousa ICS-UCP
Maria do Carmo Ferreira - Dep. de Psiquiatria do Hospital de S. Teotónio – Viseu
Margarida Sotto-Mayor: Serviço de Psicogeriatria do Hospital Magalhães Lemos
Sara Barbosa – Casa de Saúde do Bom Jesus
13,00h : Almoço
14,30h : Painel: Apresentação de Projectos / Comunicações Livres
Moderadora: Manuela Magalhães ICS-UCP
(Propostas em análise)
17,30h – Entrega de prémios (melhor Poster)
17,45 – Conclusões: Luís Sá ICS-UCP
18,00 - Encerramento

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PARABENS HGO... FINALMENTE



Hospital Garcia de Orta com acreditação internacional de qualidade
Ontem às 10:51O sistema de gestão da qualidade do Hospital Garcia de Orta, em Almada, obteve uma acreditação internacional, considerada pelo conselho de administração como «um desafio para os profissionais e uma garantia para os utentes».
O Hospital Garcia de Orta concluiu recentemente o processo de acreditação hospitalar do seu sistema de gestão da qualidade junto do Caspe Healthcare Knowledge Systems (CHKS), criado com o objectivo de melhorar e consolidar a qualidade dos cuidados prestados ao nível da saúde e salvaguardar a segurança de utentes e profissionais.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração do HGO, Daniel Ferro, explicou que esta distinção «é uma garantia de que os processos de trabalho nomeadamente de diagnóstico e terapêutica acautelam tudo aquilo que as boas práticas, em termos internacionais, exigem para que se obtenha um resultado de qualidade».

O processo de acreditação hospitalar do HGO implicou o cumprimento de mais de 50 normas de qualidade e a avaliação de 1100 critérios definidos pelo CHKS, como instalações, pessoal, equipamento, procedimentos e resultados.

sábado, 29 de janeiro de 2011

SUICIDIO (leituras)




Émile Durkheim trata o suicídio como fenômeno social, e não como um tema da seara psicológica do indivíduo por si mesmo. Seu objetivo é, ao longo da obra, reiterar a tese de que o suicídio é um fato social, um modo de coerção exterior, que merece ser abordado como tema da sociologia.
De fato, Durkheim poderia ter elaborado seu pensamento acerca do suicídio pelo viés da psicologia, porém se confrontaria com um dilema: localizar no indivíduo os elementos causadores do ato suicida, não necessariamente ligados às circunstâncias exteriores, circunscrevendo o suicídio à esfera meramente subjetiva. Essa hipótese, então, poderia levar à constatação de taxas relativamente estáveis em diferentes agrupamentos sociais. Durkheim, a partir desse problema inicial, estabelece a tese de que estatísticas sobre o suicídio não são suficientes para detectar suas causas. Para ele, a razão do óbito nos registros de suicidas é, de fato, a visão que se tem sobre o fato, causa aparente, que não se presta a explicar satisfatoriamente o fenômeno. Um dos casos que o autor usa para fundamentar sua tese revela que, no campo religioso, a taxa de suicídio entre os protestantes é superior à dos católicos, em qualquer região pesquisada, como consequência de um controle social mais brando sobre os fiéis. Trata-se, portanto, de causa social. É importante anotar que Durkheim não nega de todo a conjunção de fenômenos psicológicos na ocorrência do suicídio. Porém, enfatiza que essas características psicológicas são socialmente determinadas e não inatas ao indivíduo.
Não se deve levar pela aparência da obra O suicídio ao folheá-la: suas várias tabelas de dados e referências numéricas podem, à primeira vista, dar a falsa impressão de se tratar de um grande registro de dados estatísticos comentados. Porém, o escopo da análise empreendida por Durkheim excede em muito os registros de dados numéricos. A estatística é utilizada como um instrumento eficiente para o estudioso poder observar a sociedade em suas nuances.
Na verdade, O suicídio pode ser tomado, ainda hoje, como exemplo notável de aplicação do método sociológico ao tema que lhe dá nome, pois pouco se avançou nesse campo após Émile Durkheim. Aí o suicídio não é tomado como assunto isolado. Ele é referido a outras áreas da vivência humana. A partir desse tema central, Durkheim desenvolve uma investigação da natureza de toda a dinâmica social em diversos matizes. Desse modo, um dos aspectos mais basilares dessa obra é a maneira pela qual o autor baseia a noção de que fatores individuais se relacionam aos processos sociais como um todo. Por esse prisma, a intensidade das convenções culturais e a forma pela qual o indivíduo mantém interações com o ambiente que lhe circundam são centrais para destacar explicações para o suicídio.
De certo modo, as noções que mais se popularizaram a partir dessa obra foram aquelas que se referem à proposta de Durkheim de estudar as causas do suicídio através de sua classificação em três tipos: 1. o suicídio egoísta, no qual os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos, sendo sua autoaniquilação de pouco impacto no resto do corpo social; 2. o suicídio altruísta, oposto do egoísmo, em que um indivíduo está tão conectado a sua comunidade que não tem vida própria, acreditando que sua morte pode trazer benefícios para a sociedade; e 3. o suicídio por anomia, que se trata de um estado em que há uma débil regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo, em geral causada por mudanças abruptas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Assim, essa classificação se baseia em um dinamismo que gera diferenciados panoramas que podem ser analisados a partir dos graus de coesão social.
Em suma, O Suicídio é exemplar pelo modo como lança mão de dados estatísticos para captar na realidade elementos que fundamentem as teses propostas por seu autor. Apesar de algumas críticas que lhe possam ser feitas por inconsistências na análise de alguns dados, seu pioneirismo nesse tema está entre as grandes contribuições do pensamento ocidental.
in "http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/1938939-suic%C3%ADdio/"

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ao Professor Vitor Hugo


Foi com consternação que recebi a noticia que o Prof. Vitor Hugo, professor do Instituto Politécnico de Setubal, tinha falecido. Há pessoas que nos marcam apesar de ter sido meu professor durante pouco tempo. Deixo aqui a minha homenagem e os meus sentimentos à familia.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ESTE FOI O VENCEDOR



Olá a todos. Agradeço desde já as votações on-line e os mails recebidos com sujestões sobre a denominação a dar ao projecto. Acabei por reformular e criar o logotipo que a partir de agora será o símbolo do projecto.
Um Excelente 2011