sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A partir de agora, só suicidio...




A especialidade está a terminar. Como trabalho de estágio terei que pensar num projecto de intervenção. Decidi intervir na área do suicídio e para suicídio. Intervenção no doente e na família. Ora logo aqui deparo-me com algumas condicionantes. O que fazer, como fazer. Talvez intervir nas famílias numa perspectiva de reunião de troca de experiências e de formação. Com os doentes no domínio de grupos de auto-ajuda. Penso que poderia ir por aí, Uma vez que alguns estudos referem uma diminuição de 20% no parasuicidio em famílias que foram intervencionadas.
Por isso, lanço um repto aos leitores do blog que estiverem a desenvolver, ou inseridos em projectos na área e que queiram trocar experiências o favor de me contactarem para o mail do blog.

"A noite fria e escura
Reina no firmamento …
A noite imensa perdura
Pungente tal um lamento,
Acerba como a amargura!…
Domina e amarra a minha alma
Como ciclópica mordaça,
Numa tenebrosa ameaça
De jamais vir a ter calma …

Desloco-me em medonha escuridão
Sem um raio de luz que me guie …
Morre, morre já meu coração.
Nada sinto, nada vejo …
É o Nada à minha volta
É a morte que procuro em vão!
Oh! Morte! Vem ceifar esta Vida …
Oh! Morte vem buscar
Uma existência que se arrasta,
Num caos imenso, sem saber
Como se há-de orientar
Como poderá Viver?!

Chamo-te a toda a hora
Numa ânsia feroz
De acabar sem demora
Uma Vida, sem Vida …
Nada mais me resta
Senão a tua companhia
Oh! Morte …
Nada mais quero
Senão a tétrica alegria
De ter a sorte
De ver esta Vida findar …
Que passa como uma noite
Fria e escura
Acerba como a amargura!…"


in http://om.weblog.com.pt/arquivo/059576.html

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ORA MUITO BEM!

Cá está o que muitos pensam mas que o Enfº Germano escreve pensando no futuro...
PARABENS PELA INTERVENÇÃO



in "www.doutorenfermeiro.blogspot.com"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

SPESM - PRÓ-ACTIVA



A Sociedade Portuguesa de Enfermagem em Saúde Mental defende que os enfermeiros deveriam poder prescrever medicamentos. Entendem que essa prática deveria ser permitida em situações específicas, como a ansiedade, o stress, a insónia, o delírio e alucinações. Segundo esta Sociedade, isto já é comum em Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Este será um dos temas em discussão no II Congresso Internacional organizado pela Sociedade Portuguesa de Enfermagem em Saúde Mental , que também vai debater a importância do diagnóstico e da intervenção.

UK. Mental Health Nurse Jobs

Hospital in Norwich UK

Please email your CV to info@kcr.ie

Registered : Intellectual Disability Nurses and Psychiatric Nurses

Opportunities for New Graduates and Experienced Nurses


Hospital Personnel Interviewing November 2010


Providing care and rehabilitation for people with:

*Learning disabilities *Personality disorders *Autism *Asperger syndrome *Challenging behaviour *A forensic history


The Organisation was founded in 1997 by a group of dedicated professionals with extensive experience in caring for people with learning disabilities and mental health problems. Rowan House is an 88 bedded facility, age group from 30+ years.


Benefits:

Salary commences at £25,959 (sterling) based on 37.5hrs per week.

Working hours – 12 hour shifts, 8.15am to 8.30pm and 8.15pm to 8.30am.

Full time permanent positions.

Professional development & access to further education.

Close to London Stansted Airport - easy to return home.

Full Orientation Programme.

Assistance with Accommodation

2 hours by train to Central London – Liverpool Street

Great shops, nightlife, located next to the coast/beach

Free meals for all staff


For information on Norwich visit: www.visitnorwich.co.uk

Kate Cowhig International Recruitment

49 St. Stephens Green, Dublin 2

Tel: 00 353 1 671 5557 Email: info@kcr.ie website: www.kcr.ie

Esclareça dúvidas em: http://www.forumenfermagem.org/forum/index.php?topic=6706.0

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CUIDADOS CONTINUADOS PSIQUIATRICOS

A desinstitucionalização do doente psiquiátrico é algo bastante problemático, mas que beneficia o doente numa perspectiva de reabilitação psicossocial. A criação de residências protegidas e a figura do emprego apoiado beneficia toda uma estrutura, que não sabe, por agora, o que fazer aos seus doentes psiquiátricos crónicos. Esta é sem dúvida não só uma saída, como na minha perspectiva, é a saída para a integração destes doentes na comunidade. Aqui os enfermeiros têm um papel fulcral nessa integração criando projectos e fazendo parte de programas que efectivem de forma positiva esta mudança de paradigma.

domingo, 10 de outubro de 2010

10 - 10 -10 DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL




"Muitos preconceitos não têm razão de ser», diz em entrevista João Gama Marques, vice-presidente da Associação de Educação e Apoio na Esquizofrenia.
«Se conhecem alguém rotulado com a doença, antes de formarem opinião, tentem informar-se e perceberão que muitos preconceitos não têm razão de ser». O apelo é de João Gama Marques, Vice-Presidente da Associação de Educação e Apoio na Esquizofrenia.

Qual é a realidade da esquizofrenia em Portugal?
Em termos rigorosos não se pode responder pelo escasso número de estudos e estatísticas nacionais disponíveis sobre o tema. No entanto podemos extrapolar o número divulgado pela Organização Mundial de Saúde que tem estimado a prevalência da esquizofrenia em cerca de 1% da população mundial. Isso corresponderia a cerca de 100.000 portadores da doença em Portugal.

Quais são as faixas etárias mais afectadas?
A esquizofrenia costuma atingir jovens de ambos os sexos, com o início da doença a acontecer nos homens entre os 15 e os 25 anos, e nas mulheres entre os 25 e os 35 anos de idade. Claro está que a doença pode, menos frequentemente, surgir noutras idades antes ou depois dessa faixa etária de maior risco.

Quais são os principais mitos que existem em torno da doença?
Podemos apontar 3 mitos:

- Os portadores com esquizofrenia são violentos. Mentira! A violência no doente é a excepção e não a regra, e muitas vezes quando existe é fruto de crises psicóticas graves, próprias da doença, em que o indivíduo perde o contacto com a realidade, ou então na sequência de mal entendidos que levam o doente a sentir-se ameaçado, o que pode acontecer, por exemplo, aquando duma tentativa de internamento compulsivo.

- Os doentes com esquizofrenia são preguiçosos. Errado! Na realidade a doença evolui com uma degradação das suas capacidades cognitivas e executivas, ou seja com o passar dos anos a doença retira capacidade de trabalho, mas também capacidades sociais ou familiares ao seu portador. Os efeitos adversos de alguma medicação, necessária ao controlo da patologia, também podem prejudicar as referidas capacidades.

- Dizer que algo ou alguém é ou está «Esquizofrénico» é fixe! Ainda existe um certo romantismo à volta da doença e de alguns dos seus mais famosos e supostos portadores (e que na realidade tiveram outras doenças!). Nalguns meios de crítica artística (mas também política e até desportiva) fala-se que certa pessoa ou trabalho é «esquizofrénico», quase sempre de forma leviana e sem que haja verdadeira consciência do que se está a dizer. A esquizofrenia é uma situação muito séria que não merece este tipo de analogias ou comparações.

Quais são as principais dificuldades que os doentes enfrentam no seu dia-a-dia?
Actualmente o mais difícil para estes doentes nem sequer é o controlo da doença. A maior parte dos doentes estão estabilizados com a medicação e restantes tratamentos, que são eficazes quando seguidos como recomendam as equipas de saúde mental. Deste modo as principais dificuldades que os doentes enfrentam no seu dia-a-dia prendem-se com a reabilitação e reinserção social, nomeadamente na obtenção de emprego e habitação próprias.

Existe o apoio necessário em Portugal?
Honestamente pensamos que nenhum país do Mundo tem todo o apoio necessário que os portadores de esquizofrenia e seus cuidadores (familiares, serviços sociais e de saúde) efectivamente precisam. Portugal poderá estar bem se comparado com países do hemisfério sul mas, a nível europeu, há muitos países com mais e melhores apoios do que os nossos, que são pouco divulgados e mal distribuídos.

Apesar de existir uma boa comparticipação, por parte do Governo, no preço dos medicamentos anti-psicóticos (fundamentais para o tratamento da doença) as pensões e reformas são pequenas. Existem algumas associações de apoio ao doente, espalhadas por todo o país (especialmente nos grandes centros urbanos) mas estão enfraquecidas pela escassez de recursos financeiros e humanos e dependem, muitas vezes de um certo espírito de sobrevivência dos seus membros e dinamizadores.

O que pode melhorar?
Poderia haver uma melhor coordenação dos esforços das associações já existentes, bem como maiores apoios da parte do Governo (Ministério da Saúde) a essas entidades. Em termos concretos faltam mais estruturas para a reabilitação e reinserção bem como mais oportunidades profissionais (trabalho protegido) e de habitação (residências adequadas na comunidade) para estes doentes. Finalmente falta mais apoio às famílias, tantas vezes desorientadas e desesperadas; assim como educação para toda a população sobre a doença, sobre como lidar com os seus portadores e como evitar os seus factores de risco.

Que mensagem gostaria de deixar no Dia Mundial da Saúde Mental?
Se conhecem alguém rotulado com a doença, antes de formarem opinião, tentem informar-se e perceberão que muitos preconceitos não têm razão de ser. E quando procurarem informação sobre a Esquizofrenia procurem-na junto de fonte competente, se possível junto de técnicos de saúde ou associações dedicados à doença.

Não menosprezem o perigo que as drogas representam para o despoletar da esquizofrenia na população mais jovem. Os exemplos nefastos são os vulgarizados canabinóides (erva, haxixe), mas também os estimulantes (cocaína, anfetaminas), e outras substâncias psicoactivas (ácido LSD, ecstasy). O seu uso e abuso pode, especialmente em tenras idades, contribuir para o surgimento de esquizofrenia.

Não chamem «esquizofrénico» ao portador de esquizofrenia. É estigmatizante e aumenta o fardo, já por si pesado, que o doente e as famílias carregam. Com mais conhecimento e humanismo o convívio descomplexado, harmonioso e saudável é possível.

IN: WWW.SAPO.PT

terça-feira, 5 de outubro de 2010

DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL - 10/10/10

No âmbito das comemorações do dia Mundial da Saúde Mental, a Sociedade
Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, organiza uma tertúlia, no dia 10 de
Outubro, pelas 18.00 horas na FNAC do NorteShopping, na qual pretende debater a interacção entre a doença crónica e a saúde mental.
Os objectivos são, sensibilizar para os factores de vulnerabilidade associados à
doença crónica, elencar estratégias de prevenção e discutir formas de intervenção
capazes de promover a saúde mental, neste contexto.
TERTÚLIA: A SAÚDE MENTAL E A DOENÇA CRÓNICA
FNAC do NORTESHOPPING – 10 de OUTUBRO, pelas 18.00 h.
CONVIDADOS:

Enfermeiro Carlos Sequeira
Doutor em Ciências de Enfermagem
Prof. Escola Superior de Enfermagem do Porto
Presidente da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
Psicóloga Catarina Silva
Mestre em Psicologia Clínica
Psicóloga na Casa de Saúde do Bom Jesus - Braga - IIHSCJ
Psiquiatra Zeferino Ribeiro
Licenciado em Filosofia e Mestre em Bioética pela Faculdade de Filosofia de Braga – U. Católica Portuguesa
Membro da Comissão de Ética do Instituto de S. João de Deus
Director Clínico da Casa de Saúde de S. João de Deus, Barcelos
Antropólogo Paulo Castro Seixas
Doutor em Antropologia
Prof. ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Universidade Técnica de Lisboa

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PETIÇÃO



É chegado o momento de manifestarem o vosso repudio relativamente à decisão unilateral aprovada hoje em Conselho de Ministros, referente ao Decreto-Lei que estabelece o número de posições remuneratórias das categorias da Carreira Especial de Enfermagem.

Este Decreto-Lei identifica os respectivos níveis da Tabela Remuneratória única e procede à primeira alteração aos Decretos-Lei Nº 247/2009 e 248/2009, de 22 de Setembro.

Solicita-se com urgência que participem na petição on-line lançada por nós com vista a reforçar o pedido de audiência hoje efectuado a sua Excelência, o Presidente da República, para que o mesmo não promulgue o referido Decreto.

Em causa está o presente e o futuro da profissão de Enfermagem, da qual nos devemos orgulhar e que é o motivo da nossa união!

clicar aqui

quarta-feira, 11 de agosto de 2010



"Aproveito, hoje, para informar (informalmente) que o DE está na corrida à Ordem dos Enfermeiros, mas... de uma forma muito especial!" ler

Sempre manifestei o meu apoio ao DE, varias vezes não concordei com ele em pequenos aspectos. Sempre o admirei, mesmo sem o conhecer, pela frontalidade, pela pertinencia e irreverencia das suas intervenções. Apoio o blog, incondicionalmente. Mas votar, desde já, no escuro é outra coisa. Preciso de uma equipa e de um projecto de um caminho para a enfermagem. Agora, como as coisas estão com a enfermagem é que não podem continuar.
Quanto ao DE se canditatar? Fantástico para a enfermagem.

Aguardarei por novidades.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

REPOSTA UMA "NORMALIDADE" PREOCUPANTE

Afinal o blog DE voltou, embora com uma mensagem bastante preocupante:

"Creio que muitos repararam que o blog DE esteve encerrado durante algum tempo. Existem por aí forças estranhas que tentam, por todo o custo, encerrar este espaço. Sem sucesso, por agora.
Gostaria de agradecer as centenas de e-mails (e sms) solidários que recebi em poucas horas. Para quem não sabe o DE tem sido vítima de ameaças (sérias e objectvas) via telemóvel e e-mail.
Há gente que não compreende que os Enfermeiros não se amedrontam"


Sim DE os Enfermeiros não se amedrontam e da parte deste blog, conte com todo o apoio e auxílio.

MAS O QUE É ISTO?



Hoje ao abrir o meu computador e tentar ler, como faço todos os dias, o blog DE, dei de caras com esta mensagem.
Será decisão do próprio? Duvido!!
Terá havido coacções? Não me admira!!!
Será definitivo? Só se Portugal virou um regime ditatorial!!!
Será uma perda para a enfermagem? Issso meus amigos, não tenham duvidas.

Depois da vergonhosa negociação da carreira, era só isto que nos faltava para tentar silenciar a voz da enfermagem.

Da parte do Psikiatrices o blog DE tem todo o apoio e a solidariedade.

domingo, 20 de junho de 2010

PSIKIATRICES ESTÁ DE LUTO PELA ENFERMAGEM



Tenho andado ocupado, mas interessado nas negociações da carreira de Enfermagem. Preplexo com o término das negociações, preplexo com o comportamento do MS, mas principalmente com o comportamento dos delegados sindicais do SEP.
Sinto-me defraudado, irritado e ao mesmo tempo algo perdido sobre o que poderemos fazer a seguir. Por mim, estou a ponderar dessindicalizar-me se entretanto não houver uma posição firme do SEP, quanto à continuação das negociações.
Entretanto o Psikiatrices estará de luto.

terça-feira, 1 de junho de 2010

AMÁLIA REVISITADA POR LILIANA SANTOS

Algumas pessoas com quem trabalhamos possuem talentos que se vão revelando

quarta-feira, 26 de maio de 2010

GREVE

Apesar do momento ser dificil, EU FAREI GREVE PELA ENFERMAGEM PORTUGUESA.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

A LUCIDEZ DA LOUCURA - VER

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dia Internacional do Enfermeiro

Da minha parte desejo , apesar do atraso, as maiores felicidades em particular a todos os enfermeiros do serviço de Psiquiatria do HGO e a todos os enfermeiros do HGO e em geral a todos os enfermeiros do pais, na sequencia do Dia Internacional do Enfermeiro.


terça-feira, 11 de maio de 2010

30.000 e mais



O Benfica foi campeão, o Psikiatrices atingiu as 30.000 visitas e na segunda feira inicio mais uma etapa no meu percurso profissional/academico.
Obrigado a todos os amigos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Acabaram-se as férias por agora



Boa noite a todos, esta minha ausência mais ou menos prolongada deveu-se a umas férias da Páscoa, que as tenho como merecidas. Muita coisa aconteceu por estes dias que tenho acompanhado via telemóvel nos blogs de referência de enfermagem. Assim, destaco:
A greve dos enfermeiros, que quer o governo queira, quer não queira é justa, teve uma adesão fantástica e me parece, ou então ando a ver mal, que houve já alguma oscilação nas entrevistas dadas pela Ministra. Quanto a isso, a senhora até pode ser ministra mas enrola-se toda nas justificações. Ele foi a greve dos enfermeiros, ele foi o encerramento das urgências em Valença, ele foi a politica do medicamento.
Quanto à nossa greve, parece-me que os enfermeiros estão com OS SINDICATOS, saibam eles lidar com o poder que lhes foi concedido. Aguardo.
Depois a nível político o Passos Coelho, foi eleito presidente do PSD, aguardo melhores ventos do lado laranja que andava amorfo á tempo demasiado.
A nível pessoal e profissional estou de volta à vidinha da labuta diária para lutar pelo sustento lá de casa. Não posso deixar de referir o orgulho que foi assistir à reunião de notas das pequenas lá de casa.
Nem tudo foram rosas por estes dias, supostamente deveria ter apresentado uma comunicação livre cá do burgo mas uma interpretação má dos horários fez com que faltasse a esse compromisso. Temos pena, mas mea culpa.
Outra coisa que me preocupa, diz respeito ao inicio da Especialidade em Saúde Mental no ISS, uma vez que se tem arrastado o adiamento desde Janeiro, o que me está a causar problemas sérios a nível pessoal e profissional, como diz uma colega, eu como optimista, penso que se poderá resolver rapidamente.
E pronto, o psikiatrices deixou de estar de férias.

sábado, 20 de março de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ONTEM FINALMENTE VI

E o que vi fez-me lembrar diversos momentos da história mundial.



Também me fez lembrar o filme Danças com Lobos


ou o último dos moicanos


Muito Bom

sábado, 30 de janeiro de 2010

A BATALHA FOI GANHA... FALTA A GUERRA!!




Foi com grande orgulho na profissão que assistimos e que todos fizemos parte desta histórica greve. A batalha da desunião que muitos apregoavam foi ganha, mostrámos o que somos, quantos somos e o que valemos JUNTOS.
A Ministra quer nova reunião. O proximo passo está do lado do ministério, espero que pense bem o seu próximo passo.

AGUARDEMOS

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PARA MEMÓRIA FUTURA

Ao ver estes videos no blog doutorenfermeiro, fiquei com a noção que finalmente chegámos lá. Chegámos ao local certo onde os professores conseguiram aliados para a sua vitória na luta que encetaram o ano passado. Tenho sentido que a classe está finalmente unida, e onde antes via gente derrotada hoje vejo gente que QUER, nem que seja qualquer coisa, MAS QUER.
Justiça seja feta ao movimento dos blogs, principalmente aos blogs de enfermagem, como o doutorenfermeiro, o Cogitare, forum enfermagem e por aí fora, porque ainda hoje num hospital privado os colegas não falavam noutra coisa e garantiram qua amanhã também lá estariam na manifestação. Amanhã estaremos lá TODOS na manifestação e deve e tem que ser A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE SEMPRE.
Hoje ao ver os telejornais senti o arrepio por ver a classe unida que já não via há muitos anos.
PARABENS PARA A ENFERMAGEM
Agora a bola fica do outro lado, esperemos para ver o que lá vem!!!







Mas hoje também nos telejornais

Grande confusão no Porto



"Nem o frio os demove". Nem o frio nem nada.


Diz a ministra "Gostaria que houvesse bom-senso". AGORA???
E a sua proposta denota Bom-Senso??

GREVE DOS ENFERMEIROS - OPINIÕES

Quem me conhece sabe que, por princípio, sou contra as greves laborais. Sendo um direito dos trabalhadores, inalienável, sabemos que muitas vezes é usado pelas centrais sindicais essencialmente como um instrumento de mobilização e de agitação laboral e, por isso, nem sempre pelos melhores princípios.
Grande parte das vezes temos a percepção que a utilização do instrumento “greve” serve na essência os propósitos da chamada esquerda comunista e da extrema-esquerda. Estou obviamente a referir-me aos chamados partidos de “contra-poder” que por vezes servem essencialmente para agitar de forma controlada as grandes massas de trabalhadores com propositos unica e exclusivamente políticos.
Dito isto, e como não há regra sem as boas excepções, não posso desta vez deixar de estar de acordo com a greve anunciada pelos Enfermeiros Portugueses. As razões para esta greve são múltiplas e nunca como agora estes profissionais de saúde tiveram tantas razões para se manifestar.
Sendo uma das profissões mais relevantes na prestação dos cuidados de saúde pela efectivação diária dos seus múltiplos e diferenciados desempenhos em todas as instituições de saúde (e só quem alguma vez necessitou alguma vez na sua vida de cuidados diferenciados de enfermagem consegue dar a relevância ao que acabei de afirmar), temos assistido ao longo da última década a uma tentativa progressiva mas intencional, por parte de variados governos no “Poder”, para a diminuição do prestígio destes profissionais.
Sabendo que nos últimos anos os profissionais de enfermagem, em geral, foram capazes de fazer um enorme esforço de adaptação aos padrões de exigência de uma sociedade moderna, exigia-se por parte dos órgãos de poder mais consideração e atenção aos problemas desta relevante profissão.
Ninguém hoje duvida que uma das profissões que mais esforço fez nos últimos 15 anos para aumentar os seus níveis de formação académica e, consequentemente, aumentar as suas competências profissionais foram os enfermeiros. E, neste ponto, estou a falar particularmente dos 2º e 3º ciclos de estudos superiores. Não me refiro aos já vulgares níveis de Licenciatura ou chamados de 1º ciclo. Quem conhece os meios académicos sabe que é extremamente vulgar encontrar alunos licenciados em enfermagem nos chamados 2ª e 3º ciclos de estudos superiores. O que revela o profundo interesse destes profissionais na melhoria da sua formação científica e profissional.
No entanto e apesar da descrição anterior, ao longo destes anos, o poder político em geral não foi capaz ou não quis reconhecer mérito a este grupo de profissionais. Para além destes, outros conhecidos grupos de pressão tudo fizeram para que, dentro e fora das instituições de saúde, a autonomia e o potencial de decisão aos profissionais de enfermagem fosse progressivamente diminuido. Como exemplo basta lembrarmo-nos da lei de gestão hospitalar que alterou a presença destes profissionais nos conselhos de Administração e em Órgãos de decisão.
Nada disto faz qualquer sentido e dificilmente se conseguem explicar estes acontecimentos especialmente pelos problemas conhecidos e sempre presentes neste sector. Para quem não entende o que quero dizer basta dar um exemplo: avaliem o último indicador que referencia a dívida pública dos hospitais. Já alguém fez ousou fazer um estudo que permita avaliar o valor das perdas pelo não aproveitamento do conhecimento instalado destes profissionais nas organizações de saúde? Deixo a sugestão a todos.
Todos os dias ouvimos notáveis deste país a apelar, e bem, à necessidade de formação académica e profissional dos trabalhadores portugueses. Todos os dias os ouvimos falar sobre a importância do “know-how” para os trabalhadores e para as empresas. Sabemos a relevância do conhecimento para o sucesso das organizações e para a melhoria da competetividade do nosso país. Ninguém coloca hoje em dia estas ideias de lado e quase ninguém fala de outra materia nos media.
No entanto, quando objectivamente se pode avaliar e verificar todo o esforço de uma profissão na melhoria da sua formação científica e profissional ao longo de mais de uma década, assistimos em sentido inverso a uma tentativa de “destruição” dessa mesma profissão. Digo “destruição” sem remorsos dado que os envolvidos se sentem traídos no enorme esforço em tempo e dinheiro que fizeram ao longo dos anos, se sentem traídos na falta de reconhecimento profissional por parte dos órgãos de poder político (e não só), se sentem traídos pelo não reconhecimento da sua actividade dentro das instituições, se sentem traídos na natural necessidade de ambicionarem melhorar os seus padrões de vida e se sentem em muitos casos traídos pelos seus próprios pares.
Como se pode compreender que os enfermeiros portugueses sejam os únicos profissionais que não são remunerados de acordo com o seu nível académico? Alguém consegue responder a esta questão de forma lógica? E, sendo muitos deles Mestres e Doutorados nas melhores Universidades do País e em várias áreas da saúde como se justifica não fazerem parte dos órgãos de decisão?
O preconceito histórico continua enraizado na cultura portuguesa face a esta profissão. As culturas institucionais de poder, por mero preconceito histórico, continuam de forma sustentada e intencional a querer subjugar estes profissionais sem se terem dado conta que tudo mudou e continuará a mudar à sua volta. Têm que conseguir destruir os seus “mitos” relativamente a esta profissão sob pena de ser continuar a perder uma importante base de trabalho no sector da saúde.
Em vez de procurarem considerar estes ”players” como elementos úteis, capazes de fazer a diferença e funcionar como fortes aliados na definição de políticas de saúde mais eficientes e eficazes, estes mesmos órgãos de poder preferem, e em sentido radicalmente oposto, minimizar os elevados níveis de formação negligenciando de forma absurda tanta riqueza a que hoje a literatura define como “capital humano”. Impensável numa sociedade que quer pertencer ao primeiro Mundo!
Infelizmente a proposta da actual Ministra da Saúde corrobora tudo o que acabei de escrever. Digamos que perante o descrito a proposta de Ana Jorge é, no mínimo, muito criticável. Razão pela qual, desta vez, estou do lado de quem tem todo o direito de se fazer ouvir perante tamanha afronta à dignidade e ao esforço destes profissionais.

in clube dos pensadores Liliana Silva

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LUTA DE ENFERMAGEM



"Cerca de 50 enfermeiros protestaram esta tarde junto ao Hospital de São João, no Porto, por melhores salários e pela valorização da carreira. Em causa está a proposta do Ministério da Saúde de reduzir o salário destes profissionais nos primeiros quatro anos de profissão. Uma reportagem da jornalista Alexandra Madeira" (rtp.pt)

sábado, 16 de janeiro de 2010

DECLARAÇÃO DE GUERRA. É GUERRA, É GUERRA



Quem me conhece sabe que sou alguem paciente, optimista, sempre positivo, bem disposto e confiante.Mas nestes dias tenho-me sentido impaciente,descontente, revoltado, enervado, enojado, humilhado pelo Ministério da Saúde e por este governo. Por isso, da minha parte e deste blog declaro Guerra ao Ministério da Saúde e ao Governo de Portugal.
Por isso associo-me a todos os movimentos que sirvam para demonstrar esta revolta e este descontentamento. Desafio os Enfermeiros no activo, na reforma, estudantes de Enfermagem e todas as suas familias a manifestarem essa indignação. Farei também esta campanha nos Hospitais Privados custe o que custar.

FAREI GREVE! IREI À MANIFESTAÇÃO

CHEGA. QUEREM GUERRA. VÃO TER.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


No seguimento do que tenho observado em outros blogs de referência no âmbito da enfermagem e sabendo o quanto é importante este momento, associo-me.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010




Bom dia! Bom ano! Boa década!

Começo o ano de 2010 respondendo ao desafio da Enfª LN, no blog conversamos, no que diz respeito a este ano que agora começa.

1. Eu já… sei, ou calculo o que me espera este ano, muito trabalho muito estudo na especialidade de SMP, muita dedicação em tudo o que faço, com o objectivo de ser sempre melhor profissional, pessoa, marido e pai. Com a consciência que este ano, as duas últimas serão consequentemente afectadas. Em género de desabafo, como sempre.
2. Eu nunca… serei capaz de trair as minhas convicções, os meus princípios, os meus ideais, os meus amigos, os meus colegas, a minha família.
3. Eu sei… que o caminho não será fácil este ano, o caminho pode até ser demasiado íngreme mas conto com todos os que me rodeiam para conseguir chegar onde ambiciono.
4. Eu quero… diversas coisas para este ano. A titulo profissional, atingir o objectivo atrás referido, uma carreira de enfermagem condigna e não peço mais do que acho justo. A titulo pessoal, que a minha família tenha um excelente 2010, e que o Benfica seja campeão, lol.
5. Eu sonho… (também) “com ambientes de paz e liberdade, com uma sociedade mais equitativa e tolerante, com mais respeito entre as pessoas e mais determinação na defesa de valores e causas justas”.LN