sábado, 30 de janeiro de 2010

A BATALHA FOI GANHA... FALTA A GUERRA!!




Foi com grande orgulho na profissão que assistimos e que todos fizemos parte desta histórica greve. A batalha da desunião que muitos apregoavam foi ganha, mostrámos o que somos, quantos somos e o que valemos JUNTOS.
A Ministra quer nova reunião. O proximo passo está do lado do ministério, espero que pense bem o seu próximo passo.

AGUARDEMOS

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PARA MEMÓRIA FUTURA

Ao ver estes videos no blog doutorenfermeiro, fiquei com a noção que finalmente chegámos lá. Chegámos ao local certo onde os professores conseguiram aliados para a sua vitória na luta que encetaram o ano passado. Tenho sentido que a classe está finalmente unida, e onde antes via gente derrotada hoje vejo gente que QUER, nem que seja qualquer coisa, MAS QUER.
Justiça seja feta ao movimento dos blogs, principalmente aos blogs de enfermagem, como o doutorenfermeiro, o Cogitare, forum enfermagem e por aí fora, porque ainda hoje num hospital privado os colegas não falavam noutra coisa e garantiram qua amanhã também lá estariam na manifestação. Amanhã estaremos lá TODOS na manifestação e deve e tem que ser A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE SEMPRE.
Hoje ao ver os telejornais senti o arrepio por ver a classe unida que já não via há muitos anos.
PARABENS PARA A ENFERMAGEM
Agora a bola fica do outro lado, esperemos para ver o que lá vem!!!







Mas hoje também nos telejornais

Grande confusão no Porto



"Nem o frio os demove". Nem o frio nem nada.


Diz a ministra "Gostaria que houvesse bom-senso". AGORA???
E a sua proposta denota Bom-Senso??

GREVE DOS ENFERMEIROS - OPINIÕES

Quem me conhece sabe que, por princípio, sou contra as greves laborais. Sendo um direito dos trabalhadores, inalienável, sabemos que muitas vezes é usado pelas centrais sindicais essencialmente como um instrumento de mobilização e de agitação laboral e, por isso, nem sempre pelos melhores princípios.
Grande parte das vezes temos a percepção que a utilização do instrumento “greve” serve na essência os propósitos da chamada esquerda comunista e da extrema-esquerda. Estou obviamente a referir-me aos chamados partidos de “contra-poder” que por vezes servem essencialmente para agitar de forma controlada as grandes massas de trabalhadores com propositos unica e exclusivamente políticos.
Dito isto, e como não há regra sem as boas excepções, não posso desta vez deixar de estar de acordo com a greve anunciada pelos Enfermeiros Portugueses. As razões para esta greve são múltiplas e nunca como agora estes profissionais de saúde tiveram tantas razões para se manifestar.
Sendo uma das profissões mais relevantes na prestação dos cuidados de saúde pela efectivação diária dos seus múltiplos e diferenciados desempenhos em todas as instituições de saúde (e só quem alguma vez necessitou alguma vez na sua vida de cuidados diferenciados de enfermagem consegue dar a relevância ao que acabei de afirmar), temos assistido ao longo da última década a uma tentativa progressiva mas intencional, por parte de variados governos no “Poder”, para a diminuição do prestígio destes profissionais.
Sabendo que nos últimos anos os profissionais de enfermagem, em geral, foram capazes de fazer um enorme esforço de adaptação aos padrões de exigência de uma sociedade moderna, exigia-se por parte dos órgãos de poder mais consideração e atenção aos problemas desta relevante profissão.
Ninguém hoje duvida que uma das profissões que mais esforço fez nos últimos 15 anos para aumentar os seus níveis de formação académica e, consequentemente, aumentar as suas competências profissionais foram os enfermeiros. E, neste ponto, estou a falar particularmente dos 2º e 3º ciclos de estudos superiores. Não me refiro aos já vulgares níveis de Licenciatura ou chamados de 1º ciclo. Quem conhece os meios académicos sabe que é extremamente vulgar encontrar alunos licenciados em enfermagem nos chamados 2ª e 3º ciclos de estudos superiores. O que revela o profundo interesse destes profissionais na melhoria da sua formação científica e profissional.
No entanto e apesar da descrição anterior, ao longo destes anos, o poder político em geral não foi capaz ou não quis reconhecer mérito a este grupo de profissionais. Para além destes, outros conhecidos grupos de pressão tudo fizeram para que, dentro e fora das instituições de saúde, a autonomia e o potencial de decisão aos profissionais de enfermagem fosse progressivamente diminuido. Como exemplo basta lembrarmo-nos da lei de gestão hospitalar que alterou a presença destes profissionais nos conselhos de Administração e em Órgãos de decisão.
Nada disto faz qualquer sentido e dificilmente se conseguem explicar estes acontecimentos especialmente pelos problemas conhecidos e sempre presentes neste sector. Para quem não entende o que quero dizer basta dar um exemplo: avaliem o último indicador que referencia a dívida pública dos hospitais. Já alguém fez ousou fazer um estudo que permita avaliar o valor das perdas pelo não aproveitamento do conhecimento instalado destes profissionais nas organizações de saúde? Deixo a sugestão a todos.
Todos os dias ouvimos notáveis deste país a apelar, e bem, à necessidade de formação académica e profissional dos trabalhadores portugueses. Todos os dias os ouvimos falar sobre a importância do “know-how” para os trabalhadores e para as empresas. Sabemos a relevância do conhecimento para o sucesso das organizações e para a melhoria da competetividade do nosso país. Ninguém coloca hoje em dia estas ideias de lado e quase ninguém fala de outra materia nos media.
No entanto, quando objectivamente se pode avaliar e verificar todo o esforço de uma profissão na melhoria da sua formação científica e profissional ao longo de mais de uma década, assistimos em sentido inverso a uma tentativa de “destruição” dessa mesma profissão. Digo “destruição” sem remorsos dado que os envolvidos se sentem traídos no enorme esforço em tempo e dinheiro que fizeram ao longo dos anos, se sentem traídos na falta de reconhecimento profissional por parte dos órgãos de poder político (e não só), se sentem traídos pelo não reconhecimento da sua actividade dentro das instituições, se sentem traídos na natural necessidade de ambicionarem melhorar os seus padrões de vida e se sentem em muitos casos traídos pelos seus próprios pares.
Como se pode compreender que os enfermeiros portugueses sejam os únicos profissionais que não são remunerados de acordo com o seu nível académico? Alguém consegue responder a esta questão de forma lógica? E, sendo muitos deles Mestres e Doutorados nas melhores Universidades do País e em várias áreas da saúde como se justifica não fazerem parte dos órgãos de decisão?
O preconceito histórico continua enraizado na cultura portuguesa face a esta profissão. As culturas institucionais de poder, por mero preconceito histórico, continuam de forma sustentada e intencional a querer subjugar estes profissionais sem se terem dado conta que tudo mudou e continuará a mudar à sua volta. Têm que conseguir destruir os seus “mitos” relativamente a esta profissão sob pena de ser continuar a perder uma importante base de trabalho no sector da saúde.
Em vez de procurarem considerar estes ”players” como elementos úteis, capazes de fazer a diferença e funcionar como fortes aliados na definição de políticas de saúde mais eficientes e eficazes, estes mesmos órgãos de poder preferem, e em sentido radicalmente oposto, minimizar os elevados níveis de formação negligenciando de forma absurda tanta riqueza a que hoje a literatura define como “capital humano”. Impensável numa sociedade que quer pertencer ao primeiro Mundo!
Infelizmente a proposta da actual Ministra da Saúde corrobora tudo o que acabei de escrever. Digamos que perante o descrito a proposta de Ana Jorge é, no mínimo, muito criticável. Razão pela qual, desta vez, estou do lado de quem tem todo o direito de se fazer ouvir perante tamanha afronta à dignidade e ao esforço destes profissionais.

in clube dos pensadores Liliana Silva

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LUTA DE ENFERMAGEM



"Cerca de 50 enfermeiros protestaram esta tarde junto ao Hospital de São João, no Porto, por melhores salários e pela valorização da carreira. Em causa está a proposta do Ministério da Saúde de reduzir o salário destes profissionais nos primeiros quatro anos de profissão. Uma reportagem da jornalista Alexandra Madeira" (rtp.pt)

sábado, 16 de janeiro de 2010

DECLARAÇÃO DE GUERRA. É GUERRA, É GUERRA



Quem me conhece sabe que sou alguem paciente, optimista, sempre positivo, bem disposto e confiante.Mas nestes dias tenho-me sentido impaciente,descontente, revoltado, enervado, enojado, humilhado pelo Ministério da Saúde e por este governo. Por isso, da minha parte e deste blog declaro Guerra ao Ministério da Saúde e ao Governo de Portugal.
Por isso associo-me a todos os movimentos que sirvam para demonstrar esta revolta e este descontentamento. Desafio os Enfermeiros no activo, na reforma, estudantes de Enfermagem e todas as suas familias a manifestarem essa indignação. Farei também esta campanha nos Hospitais Privados custe o que custar.

FAREI GREVE! IREI À MANIFESTAÇÃO

CHEGA. QUEREM GUERRA. VÃO TER.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


No seguimento do que tenho observado em outros blogs de referência no âmbito da enfermagem e sabendo o quanto é importante este momento, associo-me.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010




Bom dia! Bom ano! Boa década!

Começo o ano de 2010 respondendo ao desafio da Enfª LN, no blog conversamos, no que diz respeito a este ano que agora começa.

1. Eu já… sei, ou calculo o que me espera este ano, muito trabalho muito estudo na especialidade de SMP, muita dedicação em tudo o que faço, com o objectivo de ser sempre melhor profissional, pessoa, marido e pai. Com a consciência que este ano, as duas últimas serão consequentemente afectadas. Em género de desabafo, como sempre.
2. Eu nunca… serei capaz de trair as minhas convicções, os meus princípios, os meus ideais, os meus amigos, os meus colegas, a minha família.
3. Eu sei… que o caminho não será fácil este ano, o caminho pode até ser demasiado íngreme mas conto com todos os que me rodeiam para conseguir chegar onde ambiciono.
4. Eu quero… diversas coisas para este ano. A titulo profissional, atingir o objectivo atrás referido, uma carreira de enfermagem condigna e não peço mais do que acho justo. A titulo pessoal, que a minha família tenha um excelente 2010, e que o Benfica seja campeão, lol.
5. Eu sonho… (também) “com ambientes de paz e liberdade, com uma sociedade mais equitativa e tolerante, com mais respeito entre as pessoas e mais determinação na defesa de valores e causas justas”.LN